Cássia Kiss relembra Pantanal e mira remake: "Quero nem que seja abrir uma porta"

Cássia Kiss interpretou Maria Marruá na primeira versão de Pantanal em 1990, na extinta TV Manchete, e não vê a hora que comece a produção do remake na Globo. Embora ela não saiba se participará da produção, revelou ao jornal O Globo que vontade não falta: "É um reinício de um novo jeito de fazer".

"O público pediu aquilo e veio. Foi lindo o que eu fiz. Agora quero nem que seja abrir uma porta. Se me convidarem para eu fazer uma passagem ali no fundo, no primeiro episódio, vou me sentir muito satisfeita", afirma.

Ela gravou recentemente a série Desalma, que estreia nesta quinta-feira (22) no Globoplay: "Esse seriado está podendo tratar de algo importante que resgatei e que treinava muito aos 20 anos: ser intuitiva. Estou dando corda, fomentando essa minha sensibilidade. Eu sinto uma coisa ali e falo: 'Opa!'. E se acho que devo recuar, eu recuo simplesmente".

"Eu não sou como uma bruxa, mas talvez viva como tal: reclusa. E tenho uma história difícil... A personagem é uma mulher sozinha, que julgam. Fazem críticas sem saber muita coisa. Mas ela tem dramas com a filha. Lá em Brígida, que é a cidade fictícia da obra, havia uma festa milenar há 30 anos. Um dos mistérios está em saber se uma antiga tragédia voltará a acontecer".

VEJA TAMBÉM

• Tensão no ar

  CNN Brasil fura a Globo com conclusão da PF de que Bolsonaro sabia de plano para matar Lula
• Nada disso

  Adriane Galisteu se revolta contra acusações de ser estúpida com Sacha: "Chocada"
• Análise

  Chega Mais faz o SBT perder sua identidade e tem desconexão com a dona de casa
• Diego Lozano

  Novo jurado do MasterChef promete temporada completamente diferente: "Outra proposta"

Perda de mãe e internet melhor amiga

Há dois meses, a atriz perdeu sua mãe: "Partiu no fim de agosto, em plena pandemia. Não morreu de Covid, mas foi colocada dentro de um saco como todos. Foi-se sem eu vê-la, sem eu me despedir. Enfiaram o corpo dentro de um caixão e não conseguimos nem colocar uma roupa, não vimos pós-morte. Sei que foi um até logo".

"A internet me ajudou muito. Acessei conteúdos de pessoas que vêm me ajudando, psicólogos, terapeutas, sociólogos, filósofos, gente ocupada com uma melhor qualidade de vida para si e para os outros", afirmou.