BFFs?

Fora do governo, Regina Duarte posta reflexão e chama Carla Zambelli de amiga

Regina Duarte deve assumir a Cinemateca de São Paulo

Regina e Carla Zambelli: as duas se aproximaram - Reprodução/Instagram
Por Redação NT

Publicado em 22/05/2020 às 12:14:13

Regina Duarte deixou a Secretaria da Cultura na última quarta-feira (20) e desabafou em seu Instagram nesta sexta (22), chamando Carla Zambelli de amiga. "O melhor remédio para um coração partido é o tempo. E as amigas", escreveu ela, numa citação de Gwyneth Paltrow.

Zambelli e Regina estavam mais próximas nos últimos dias. Numa entrevista à CNN Brasil, a deputada federal e aliada de Jair Bolsonaro declarou que a atriz saiu "triste" e que ganhou um cargo na Cinemateca de São Paulo para não ficar "desamparada" depois de perder contrato com a Globo.

A parlamentar também elogiou a escolha por Mário Frias para substituir Regina. "Ele foi um ator de sucesso, e depois virou um produtor de sucesso. Entende de gestão", declarou.

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Saudade da família falou mais alto

"Regina Duarte relatou que sente falta de sua família, mas para que ela possa continuar contribuindo com o Governo e a Cultura Brasileira assumirá, em alguns dias, a Cinemateca em SP. Nos próximos dias, durante a transição, será mostrado o trabalho já realizado nos últimos 60 dias", escreveu o presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais.

Regina explicou que comandará a Cinemateca, alegando ser “um sonho para qualquer artista”. “É um braço da Cultura que funciona lá em São Paulo e é museu que funciona toda a filmografia brasileira. Ficar ali, secretariando a Cultura da Cinemateca, tem presente melhor que esse?”, alegou a atriz.

“O que eu mais quero é o seu bem, pelo seu passado, por tudo aquilo que você representa para todos nós”, comentou Bolsonaro. Ele explicou que está feliz porque a atriz poderá ficar mais perto da família em São Paulo, mas lamentou que ela não estará em Brasília.

Regina Duarte assumiu a Secretaria de Cultura no dia 4 de março e causou expectativa por parte da classe artística, que acreditava que o diálogo entre o Governo e profissionais da Cultura seria pacificado. Contudo, em menos de três meses, a ex-secretária foi criticada pela sua postura frente à pasta.

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