Multa

Justiça manda Marcelo D2 apagar postagem em que cantor chama Dória de mandante de crime

Marcelo D2 havia dito que política de João Dória o colocava como mandante do massacre

Marcelo D2 criticou João Dória e o assunto virou caso da Justiça. Foto: Montagem
Por Redação NT

Publicado em 12/12/2019 às 20:05:39

O desembargador Luiz Antônio de Godoy, titular da 1ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, mandou o cantor Marcelo D2 apagar três tuítes que ele fez referência ao governador do Estado, João Dória. As postagens do rapper chamava o político de mandante do massacre ocorrido em Paraisópolis que levou a morte de nove pessoas.

Segundo o desembargador o músico cometeu possível abuso de liberdade de expressão e ainda proibiu com que Marcelo D2 vincule o nome de João Dória como mandante da ação. Na decisão, o magistrado determinou que seja estipulada uma multa de R$ 500 por dia em que Marcelo D2 descumprir a decisão e manter os tuítes no ar.

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De acordo com a defesa do tucano, o músico teve por objetivo retaliar um político com visão diferente da dele e propagar discurso de ódio A decisão que acatou o pedido dos advogados de Dória saiu na tarde desta quinta-feira (12) e passa a valer a partir do momento que o músico for notificado pela justiça.

Muito ativo nas redes sociais, Marcelo D2 não comentou o caso em seu perfil e não posta nada já há dois dias. O NaTelinha procurou as postagens em questão e pelo menos uma delas foi encontrada até o momento da publicação da reportagem ainda estava no ar.

Marcelo D2 e Fábio Pannunzio

A coincidência entre o cantor Marcelo D2 e o jornalista Fábio Pannunzio está no fato de que os dois sofreram processo semelhante por conta de postagens nas redes sociais. Se o rapper foi processado por João Dória, o ex âncora da Band teve de responder na Justiça contra Luciano Hang.

Vale lembrar que, embora a princípio o Poder Judiciário tenha acatado o pedido de Hang e determinado que Pannunzio apagasse a publicação, o jornalista conseguiu derrubar a decisão e o caso segue na Justiça.

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