Publicado em 26/08/2025 às 15:31:00,
atualizado em 27/08/2025 às 13:13:00
A TV aberta tem seus clássicos, mas poucos resistiram ao tempo com tanta doçura quanto o Sábado Animado, que completa hoje 30 anos no ar. Ao NaTelinha, durante a festa dos 30 anos do programa, a apresentadora Silvia Abravanel se emocionou ao falar do presente que ganhou do pai, Silvio Santos, e diz que continuar com um conteúdo infantil na emissora era o sonho dele.
Mais do que um programa infantil, ele virou ritual: crianças que cresceram nos anos 90 e 2000 hoje já são pais, e muitos ligam a TV aos sábados para ver os filhos repetirem aquele mesmo gesto: correr para a sala cedo, de pijama, de olho nos desenhos. Na minha época, a gente pegava o telefone e discava até cair o dedo, e era um sonho poder participar desse programa, então ele nos traz muitas lembranças afetivas.
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Criado em 1995, o Sábado Animado nasceu como um espaço de pura fantasia, recheado de animações que coloriam a manhã. De início, sem apresentadores, apenas desenhos, e isso já bastava para conquistar a audiência. Mas com o tempo, rostos e vozes marcaram a tela. Vieram Xaropinho e Dani Boy, a fase de Jackeline Petkovic, a fofura irreverente da Maisa Silva, os duetos de Priscilla e Yudi, e até o Bozo, que trouxe de volta o clima circense.
Cada época teve seu tempero, mas todas deixaram a mesma sensação: a infância estava bem acompanhada.
Desde 2015, o comando é de Silvia Abravanel, que assumiu como quem pega uma joia rara para cuidar com carinho. Ela se tornou “a mãe do sábado”, sempre próxima, sorridente, quase uma amiga das crianças do outro lado da tela. Sua presença garante continuidade, mas também trouxe renovação: personagens interativos, novos cenários, mais jogos e mensagens que vão além da diversão, como sustentabilidade e respeito à natureza.
A edição especial dos 30 anos foi uma viagem no tempo com gosto de festa. Cenário repaginado, lúdico e belíssimo, bolo no palco, convidados ilustres e homenagens ao folclore brasileiro. Teve brincadeiras que marcaram época, teve os “Greens” Lilo e Flora levando mensagens sobre cuidado com o planeta e o NaTelinha esteve lá para conhecer o novo estúdio e comemorar junto com todos.
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O curioso é que o programa não se limita a entreter: ele cria laços. A cada sábado, há crianças descobrindo personagens pela primeira vez, enquanto adultos sorriem lembrando de quando eles mesmos ficavam colados na TV. É esse ciclo afetivo que mantém a chama acesa.
Três décadas depois, o Sábado Animado mostra que envelhecer, na TV, não significa perder relevância, mas acumular memórias coletivas. Ele continua sendo o que sempre foi: um ponto de encontro entre gerações, um respiro de fantasia e a prova de que a infância, quando é compartilhada, nunca acaba.
Porque no fundo, toda vez que ouvimos Silvia cantar parabéns, toda vez que um desenho conhecido aparece na tela, sentimos de novo aquela sensação boa da infância: o sábado é nosso.
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