Ana Furtado lança livro e comemora fim do tratamento contra o câncer

A última segunda-feira (2) foi a data escolhida por Ana Furtado para o lançamento de "Até Nunca Mais: Como aceitei, resisti e superei um câncer", livro no qual a apresentadora fala sobre o tratamento contra um câncer de mama que durou cinco anos.

Já na manhã desta quarta-feira (4), foi a vez de a mulher do diretor Boninho divulgar a publicação durante participação no programa Mais Você, comandando por Ana Maria Braga.

O mês não poderia ser mais propício. Afinal, estamos no Outubro Rosa, uma das principais campanhas sobre o combate ao câncer de mama, doença que mais atinge às mulheres no mundo todo.

A palavra câncer já foi considerada um sinal de morte iminente. Sendo, inclusive, proibida de ser pronunciada diante de um paciente. Hoje, com a evolução do conhecimento técnico de cirurgias, procedimentos para a prevenção e tratamento, o vocábulo passou a fazer parte do dia a dia mediante a esperança de cura.

Fatores como raça, nacionalidade ou classe social em nada influencia. A maior prova disso está na lista de famosos que tiveram a enfermidade no decorrer das décadas.

Dentre as famosas aqui do Brasil, além da própria Ana Furtado, da atriz Patrícia Pillar e da apresentadora Ana Maria Braga, temos, ainda, as cantoras Simony e Preta Gil falando abertamente sobre o problema até como forma de alertar as demais mulheres sobre o autocuidado.

Não existe idade para o câncer de mama

Podendo surgir em qualquer idade, o câncer de mama acaba sendo mais comum em mulheres na faixa dos 50 e 60 anos. Raramente, surge antes antes dos 20 anos e com menos frequência depois dos 70.

De acordo com especialistas, o período de menstruação deve ser levado em conta como fator de interferência. Ou seja, quanto mais precoce a idade da menacme (antes de 11 anos) e tardia a da menopausa (após 55 anos), maior a chance de contrair a doença.

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Outro dado importante é de sua incidência acontecer em maior escala na raça branca do que na negra. Entretanto, os médicos garantem que não há diferença nos índices de mortalidade. Sendo assim, o histórico familiar é que passa a ser considerado.

Isso significa que em parentes de primeiro grau, em especial em mãe e irmãs, a probabilidade de a doença se manifestar aumenta mais do que o dobro, enquanto que em parentes de segundo e terceiros graus a proporção diminui mais da metade.

Com relação aos fatores nutricionais, não há evidência de que dietas ricas em gorduras elevam a frequência da doença, apesar de tumores serem mais encontrados entre obesas, sobretudo na pós-menopausa.

Por fim, o consumo de bebidas diárias, de um litro e meio ou mais, na pré ou pós-menopausa, tende a elevar a quase o dobro os riscos de se desenvolverem um câncer.

A importância do autoexame

Conhecido mundialmente como Outubro Rosa, o mês tem sido marcado desde a década de 1990 por ações relacionadas à prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama e do colo do útero.

O objetivo da campanha é compartilhar informações, promover a conscientização sobre as doenças, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e, ainda, contribuir para a redução da mortalidade.

O sintoma do câncer de mama mais fácil de ser percebido pela mulher é um caroço no seio, acompanhado ou não de dor. A pele da mama pode ficar parecida com uma casca de laranja; também podem aparecer pequenos caroços embaixo do braço. Deve-se lembrar que nem todo caroço é um câncer de mama, por isso é importante consultar um profissional de saúde.

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Atenção

O sintoma do câncer de mama mais fácil de ser percebido pela mulher é um caroço no seio, acompanhado ou não de dor. Já a pele da mama pode ficar parecida com a casca de laranja. Pequenos caroços embaixo do braço podem ou não aparecer.

É importante acrescentar que nem todo caroço significa um câncer. Por isso, a importância da consulta médica. Se após o auto-exame você notar alguma diferença, procure imediatamente uma unidade de saúde. Mulheres a partir dos 40 anos devem ir a um especialista uma vez por ano.