Publicado em 04/02/2024 às 19:25:00,
atualizado em 04/02/2024 às 19:46:11
A transmissão da Supercopa do Brasil pela Globo neste domingo (4) ofereceu uma qualidade técnica inegável, mas deixou evidente, mais uma vez, o desrespeito recorrente da emissora para com a torcida e os aficionados pelo esporte. Enquanto a competência na entrega da cobertura é indiscutível, a postura de interromper abruptamente a celebração do campeão em prol da sua programação é, no mínimo, lamentável.
Após a vitória do São Paulo nos pênaltis contra o Palmeiras, a expectativa dos torcedores estava no auge, ansiosos para testemunhar o momento da consagração do seu time do coração. No entanto, a Globo optou por exibir uma rápida entrevista com o goleiro Rafael e, logo em seguida, voltou à programação regular, ignorando completamente o direito dos torcedores de acompanhar a entrega do troféu e a volta olímpica, momentos tão simbólicos e esperados por qualquer apaixonado pelo futebol. A prioridade foi a ligação do Big Fone no Big Brother Brasil.
A negligência não se limitou apenas à celebração do título. A emissora também falhou em entrevistar outros protagonistas do jogo da Supercopa, como o técnico e os líderes do time, privando os telespectadores de informações e emoções que fazem parte integrante da experiência esportiva.
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Essa falta de consideração com o público já é recorrente e se mostra como uma marca registrada da emissora. Não é a primeira vez que tal desrespeito acontece e, infelizmente, é improvável que seja a última.
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É urgente que os responsáveis pela venda dos direitos de transmissão incluam cláusulas nos contratos que obriguem as emissoras a exibirem integralmente as cerimônias de premiação, garantindo assim o respeito devido aos torcedores.
Além disso, essa prática também prejudica os interesses comerciais, uma vez que ao cortar a celebração, os patrocinadores que investem nos clubes não recebem a devida exposição, o que é injusto e contraproducente para ambas as partes envolvidas.
É hora de a Globo repensar sua abordagem na transmissão das finais e os clubes e federações devem assumir um papel mais ativo, exigindo da emissora uma postura mais respeitosa e comprometida com os valores do esporte.
Somente através de uma mudança significativa na forma de conduzir as transmissões é que se poderá preservar a integridade e a essência do futebol, garantindo que o público seja tratado com o respeito que merece.
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