Renascer: remake atemporal conquista o público da Globo e promete ser a nova sensação das nove na TV

Renascer agradou muito o público nesta primeira semana e tem tudo para se tornar um sucesso na dramaturgia da Globo. Teve bons índices de audiência, que oscilaram entre 26 e 28 pontos na Grande São Paulo. O que vimos até agora deixa claro que se trata, de fato, de um remake atemporal.

A releitura mantém a essência da história, pois inúmeras cenas e diálogos foram mantidos de forma legítima e mexem muito com a memória afetiva do público. A obra é super bem produzida, com uma equipe abundantemente segura do que está fazendo, texto, direção e elenco impecáveis. Uma fotografia agradável, bem acertada.

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Abertura moderna, mas sem perder a nostalgia que um clássico precisa ter. A trilha sonora é outro acerto. Embora essa primeira fase dure mais uma semana, a história até agora prendeu o público. Sempre ao terminar o capítulo, ficou aquele gostinho de quero mais, e é isso que um folhetim deve causar ao público. É isso que uma história bem planejada consegue e deve alcançar.

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Renascer é uma megaprodução da Globo

Acredito que a segunda fase não será diferente e veremos uma megaprodução. É assim que deve ser produzida uma novela das nove, afinal é o produto mais visto e mais cobiçado da televisão brasileira.

Deve ser bem selecionado e bem produzido. Na primeira exibição, a trama foi sucesso absoluto, ultrapassando 50 pontos de audiência. Teve 216 capítulos exibidos entre março e novembro de 1993.

Esse estilo de texto de novela rural era totalmente dominado por Benedito Rui Barbosa, algo claro em sucessos como Cabocla (1979), Os Imigrantes (1981/82), Paraíso (1982), Sinhá Moça (1986), Pantanal (1990), O Rei do Gado (1996/97), Terra Nostra (1999/2000), Esperança (2002/2003) e Velho Chico (2016).

Bruno Luperi segue esses passos, pois esse tipo de trama rural, se for uma história forte, ainda pode fazer muito sucesso e é necessário ter alguém para escrever seguindo essa linha.

Renascer é criada por Benedito Rui Barbosa, escrita por Bruno Luperi, com direção de Alexandre Macedo, Walter Carvalho, Ricardo França e Mariana Betti, direção geral de Pedro Peregrino e direção artística de Gustavo Fernandez. Precisamos de mais folhetins assim.

Novelas que nos fazem sentir vontade de estar, novamente, todos os dias, diante da Smart TV. Vamos aguardar os próximos capítulos.