Publicado em 03/02/2014 às 17:20:25
"Chaves" não tem conseguido decolar em suas exibições diárias. A eterna carta na manga, o polivalente, o talismã, o super trunfo, o curinga, tem amargado o terceiro e até o quarto lugar no Ibope em seu horário.
A culpa, no entanto, não é dele. É da forte e consolidada concorrência que tem de enfrentar, e da dificuldade do SBT em conseguir acertar algum programa capaz de bater de frente.
Neila Medeiros e o "SBT Notícias" tentaram. "Eu, a Patroa e as Crianças" e "Dupla do Barulho" fizeram o que podiam. Sem alternativa no banco de reservas, foi convocado o bom e velho "Chaves".
A aposta nos episódios inéditos não surtiu o efeito esperado. Como falamos semanas atrás nesta coluna, os telespectadores assíduos do humorístico mexicano estão acostumados à dublagem tradicional e às histórias já conhecidas e, portanto, num primeiro momento rejeitam o que é diferente.
Provavelmente as reações poderiam ser mais favoráveis em algum horário mais tranquilo - e o SBT dispõe de vários. Por exemplo, no período da tarde, em que "Três é Demais" vem se saindo muito bem, e no qual o próprio "Chaves", acompanhado do irmão "Chapolin" já foi intocável por muitos anos.
A verdade é que, no momento, "Chaves" torce para que o cotidiano das cidades seja ameno, para que Datena e Marcelo Rezende não saiam nadando de braçada. Pois é justamente quando os dois âncoras ficam sem um assunto forte para prender a atenção que o público dá uma zapeada no controle remoto e acaba encontrando a turminha da vila vivendo suas aventuras de sempre.
Mas "Brasil Urgente" e "Cidade Alerta" estão com audiência cativa, que parece ainda não ter se cansado dos programas. E o interesse se renova a cada notícia de impacto, o que não é difícil de acontecer.
"Chaves" é sempre um antídoto contra a concorrência. Mas às vezes o remédio acaba chegando tarde demais.
O beijo da novela
Muitos veículos já esclareceram que o beijo gay de "Amor à Vida" não foi o primeiro da história das telenovelas brasileiras. Vida Alves e Geórgia Gomide já haviam se beijado, ao vivo, em 1963, no teleteatro "A Calúnia", da Tupi. Em "Amor e Revolução", do SBT, as atrizes Giselle Tigre e Luciana Vendramini trocaram outro beijo gay, o primeiro da "era moderna", digamos assim, da teledramaturgia.
O beijo de Félix (Mateus Solano) e Niko (Tiago Fragoso) foi o primeiro entre homens e o primeiro a ser exibido em uma novela da Globo.
Mas o que colaborou, mesmo, para a repercussão majoritariamente positiva da cena foi a aceitação do personagem pelo público. Além disso, Félix era um dos personagens principais, diferentemente de "Amor e Revolução" ou "América", na qual estava programado um beijo gay, cortado na última hora.
E a cena foi exibida no último capítulo, portanto, quando quase a totalidade dos televisores ligados estavam sintonizados na emissora.
Por esse conjunto de fatores, embora não tenha sido o primeiro beijo gay em uma novela, foi, sem discussão, o mais impactante.
Hamilton Kenji é titular dos blogs obaudosilvio.blogspot.com, letrasdotrem.blogspot.com e transcendentes.blogspot.com
Vilã não morreu
Mulheres de Areia: Isaura tem reencontro emocionante com Raquel
Estreou na TV aos 7
Lembra dele? Ex-ator mirim, Matheus Costa virou galã e bomba na web
Em baixa
Análise
Opinião
Coluna Especial
Exclusivo
Exclusivo
Opinião
Opinião
Exclusivo
Briga boa
Opinião
Opinião
Coluna do Sandro
Opinião
Aos fatos
Coluna do Sandro
Opinião
Opinião
Exclusivo
Opinião