Cleber Machado diz que informalidade não tem volta na narração: "Virou quase obrigação"
No entanto, locutor acredita que a informalidade ultrapassa um pouco o limite
Publicado em 14/11/2025 às 10:39
Uma das principais vozes da locução esportiva há décadas e atualmente na Record, Cleber Machado diz que a leveza aproxima se aproxima do telespectador, mas exige equilíbrio. "A informalidade não tem volta, virou quase uma obrigação", opinou ao Motorgrid Brasil Podcast, apresentado por Eduardo Schkair e realizado em parceria com a RedeTV!.
"Às vezes eu acho que a informalidade ultrapassa um pouco o limite para não naturalidade. Tem que ser natural. Se a cada pergunta que você fizer para mim hoje, eu resolver fazer uma piada, posso fazer duas legais e oito sem graça", acrescentou.
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Para ele, a Fórmula 1 é a mais difícil de narrar. "Você vai pegando algumas 'manhas', por exemplo, me falaram, não lembro, eu acho que foi o Luiz Roberto ou o Burti, mas eu demorei para sacar que cada carro tem uma câmera de uma cor."
Cleber Machado relembra primórdios da Fórmula 1
O narrador também frisou como a tecnologia revolucionou o trabalho das equipes de TV e mudou o ritmo do trabalho na modalidade. "Você tem um número de informação a mais que não tinha. Fico imaginando os caras que pegaram Fórmula 1, eu não peguei, sem computador. Eles faziam mapa manual, anotavam para saber em que volta estava, quem estava na frente. Hoje, acho que o rádio, os gráficos, isso tudo abastece muito mais a equipe."
Ele ainda revelou o segredo de uma boa transmissão: está na troca entre os profissionais e na confiança construída dentro da cabine. "Acho que eu incluo os caras, eu deixo eles à vontade e eu me arrisco a dizer que muitos comentaristas que trabalham comigo foram melhorando como comentaristas a partir do jeito que eu os movimento."
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