Bonner fora do JN: 3 vezes em que o âncora da Globo chorou (ou quase) no ar
Jornalista anunciou sua despedida do noticiário nesta segunda (1º)
Publicado em 01/09/2025 às 18:54,
atualizado em 01/09/2025 às 18:56
Nesta segunda-feira (1º), a Globo anunciou que William Bonner está se despedindo do Jornal Nacional. Em quase 30 anos como âncora do noticiário, o jornalista colecionou diversos momentos marcantes, mas foram raras as vezes em que ele se emocionou a ponto de chorar (ou quase).
Há algumas décadas, era impensável que titulares de telejornais se emocionassem na bancada. Mas o âncora e sua colega de trabalho, Renata Vasconcellos, já deixaram o coração falar mais alto em algumas edições do JN.
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William Bonner ficará no comando do Jornal Nacional até 3 de novembro. Depois desse período, César Tralli vai assumir o posto deixado por ele. Já em 2026, o ex-marido de Fátima Bernardes se juntará à Sandra Annenberg no Globo Repórter.
Enquanto isso, confira 3 vezes em que William Bonner chorou (ou quase) no ar:
Quarentena da Covid-19
Em 30 de abril de 2020, William Bonner se emocionou com uma reportagem sobre como as pessoas estavam lidando com a quarentena durante a pandemia da Covid-19. A rotina de uma carioca incluía, todos os dias, às 18h, um show de cantoria para os vizinhos pela janela.
“O Bonner ficou emocionado”, disse Renata, quando o telejornal voltou para a bancada. Comovido, ele respondeu: “Não, eu não. Quase não me emociono”. A outra âncora então propôs: “Eu vou encerrar, tá?”.
excentricko
Morte de Susana Naspolini
Em 25 de outubro de 2022, a morte da jornalista Susana Naspolini (1972-2022) comoveu os colegas na bancada do JN. Renata nem sequer conseguiu se despedir com o tradicional “Boa noite”, enquanto chorava. Já Bonner deixou um "até amanhã", também emocionado.
A reportagem exibida antes mostrou o carinho que a repórter, vítima de câncer, tinha com os entrevistados. Ela ficou conhecida por seu jeito autêntico e descontraído nas matérias que realizava no Rio de Janeiro, com foco nos problemas enfrentados pela população.
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Morte de Roberto Marinho
A morte de Roberto Marinho (1904-2003), fundador da TV Globo, comoveu Bonner há 20 anos, quando ele ainda dividia a bancada com a então esposa Fátima Bernardes. Naquele dia, era Renato Machado quem estava ao lado do titular.
Ao ler um editorial da Globo sobre a morte do empresário, Bonner ficou com a voz embargada e precisou fazer uma pausa. Ele abaixou o rosto, mas prosseguiu. “Eu vou concluir”, disse, antes de finalizar o texto.
ZAMENZA