Globo derruba grade para cobrir tragédia em Petrópolis e bate recorde no Ibope
Telejornais locais do Rio e J10 da GloboNews são ancorados da região
Publicado em 17/02/2022 às 09:25,
atualizado em 17/02/2022 às 09:39
A cobertura da tragédia das chuvas em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, resultou na melhor audiência da Globo desde agosto de 2021, quando aconteciam os Jogos de Tóquio. As fortes chuvas que atingiram a região deixou a cidade em estado de calamidade pública e, com a transmissão dos telejornais, a emissora registrou 14 pontos e 47% de participação na faixa matutina, de 6h ao meio-dia.
A emissora apresentou também um recorde às quartas-feiras desde maio de 2021 – quando transmitiu a cobertura da morte de Paulo Gustavo –, um crescimento de +3 pontos (+27%) de audiência no comparativo com as quatro quartas-feiras anteriores.
Na quarta-feira (16), o bom resultado foi puxado pelo Bom Dia Rio e Bom Dia Brasil. Em seguida, a Globo mudou sua programação no Rio e suspendeu a exibição do Mais Você e o Encontro, entrando com uma cobertura especial da tragédia na região serrana de 9h29 às 12h45, entregando direto para o RJ1.
E não para por aí! Além das equipes deslocadas para a região serrana, os telejornais locais da Globo estão sendo ancorados de Petrópolis. Diretos do local, Ana Luiza Guimarães apresentou o RJ2, Flavio Fachel ancorou o Bom Dia Rio e Mariana Gross, o RJ1. Na GloboNews, Aline Midlej também esteve em Petrópolis para apresentar o Jornal das Dez desta quarta-feira (16).
Tragédia em Petrópolis já deixa 104 mortos
A Prefeitura de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, e o Corpo de Bombeiros informaram na manhã desta quinta-feira (17) que subiu para 104 o número de mortos após a tempestade de terça (15). O Corpo de Bombeiros ainda não sabe o número de desaparecidos, mas o cadastro do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), atualizado na manhã desta quinta, indica que ao menos 42 pessoas são procuradas.
Cerca de 500 bombeiros trabalham nas buscas aos desaparecidos. A Polícia Civil do RJ também montou uma força-tarefa na cidade. São cerca de 200 policiais, peritos legistas e criminais, papiloscopistas, técnicos e auxiliares de necropsia, servidores de cartório e de diversas delegacias da Região Serrana.
A Prefeitura decretou estado de calamidade pública e informou que as equipes dos hospitais foram reforçadas para o atendimento às vítimas. Quem tiver parentes desaparecidos deve procurar a delegacia.