O clima esquentou

Amanda Klein bate boca ao vivo com médico e tem inteligência questionada

A discussão aconteceu no Opinião No Ar, da RedeTV!


Amanda Klein e Paulo Porto de Melo debatendo no estúdio do Opinião No Ar
Amanda Klein e o médico Paulo Porto de Melo discutiram ao vivo - Reprodução/RedeTV!
Por Redação NT

Publicado em 20/01/2022 às 14:09,
atualizado em 20/01/2022 às 14:42

O clima esquentou durante o Opinião No Ar desta quinta-feira (20). Em um debate sobre a eficiência das vacinas contra a Covid-19, a jornalista Amanda Klein e o médico Paulo Porto de Melo discutiram e trocaram farpas ao vivo. "Pela sua argumentação aqui, então a gente pode inferir exatamente o quê? As vacinas não ajudaram nada na pandemia e a gente não pode confiar mais na Anvisa, no FDA, nas agências de medicamentos europeia? Então, em quem confiar quando a gente for recorrer à aprovação de medicamentos, vacinas, que historicamente são aprovados e passam pelo crivo de todas essas agências?", questionou a apresentadora. 

"Amanda, de novo você usa da estrapolação pra tentar falar coisas que eu não disse. Eu não falei que você não deve confiar", rebateu o médico. "Eu estou indo pela sua linha de raciocínio", interrompeu Klein. O especialista, então, colocou a inteligência da jornalista em pauta. "Então precisa de um cérebro um pouco diferente pra acompanhar a linha de raciocínio que eu tô usando", disse.

"O meu é absolutamente inteligente. Não sei o do senhor e de outras pessoas, mas o meu é", respondeu rapidamente a funcionária da RedeTV!, ouvindo do médico que ela está tirando conclusões que ele não falou. "Onde na minha fala eu disse que você não deve confiar nas agências de regulação?", perguntou ele. "O senhor tá falando que as vacinas não são seguras, não são eficazes. E elas todas foram aprovadas por agências, logo, eu posso inferir ou deduzir...", discursou Amanda.

"O que a senhora tá fazendo tem um nome, chama sofisma. Eu não falei. Quem falou foi a Pfizer, em um documento que ela submeteu. Está escrito", explicou Dr. Paulo, acrescentando que as agências ignoraram o risco descrito no documento. Amanda perguntou mais uma vez se as agências não são confiáveis e ele respondeu que isso quem está dizendo é ela.

"Amanda, isto é uma opção. A agências olharam para o documento da Pfizer, onde está escrito com todas as letras: 'Estudos de segurança serão concluídos em 2026'. E resolveram ignorar a cláusula", detalhou o médico. 

Luís Ernesto Lacombe intervém em discussão de Amanda Klein com médico

Luís Ernesto Lacombe, apresentador do Opinião no Ar, decidiu intervir na discussão de Amanda Klein com o médico Paulo Porto de Melo, dizendo que foi a vacina mais rápida da história. A jornalista classificou como louvável o fato de terem desenvolvido uma vacina com tanta rapidez para uma pandemia do porte da Covid-19. Diante de alguns argumentos de Lacombe e do especialista, a apresentadora reclamou. "Vocês brigam com fatos. Jura que essa argumentação ainda vale?", questionou, respondendo uma citação do colega de emissora, que fez referência ao médico Alessandro Loiola.

"A gente viu os efeitos da vacina na humanidade. Redução de internação, redução de mortes...", enumerou ela. "Amanda, nisso eu vou concordar com você. Eu não tô dizendo que as vacinas não têm efeito. Elas têm efeito. O que eu estou dizendo é que você tem o direito de saber exatamente qual é a situação da vacina. 'Olha, eu vou te aplicar aqui uma injeção de um negócio que pode reduzir a sua chance de evoluir para uma forma grave da doença. Porém, você está ciente de que a gente só vai ter certeza de que isso é plenamente seguro daqui a cinco anos? Ah, doutor, eu estou ciente disso, mas olha, é uma situação excepcional, no meio de uma pandemia. Mesmo assim, eu quero tomar'. É um direito seu", simulou o médico.

"Mas é o senhor quem está dizendo isso. As agências de vigilância não dizem isso doutor", rebateu Amanda. "Mas isso está escrito pelo fabricante", devolveu ele. A discussão continuou com Amanda perguntando se há registros de aumento do número de mortes em decorrência da vacinação, mas Lacombe contornou e encerrou o assunto.

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