Datena detona Paulo Guedes: "Nunca entrou em favela. É um mané"
Apresentador criticou o ministro de Jair Bolsonaro no Brasil Urgente
Publicado em 24/05/2021 às 18:50
Durante o Brasil Urgente desta segunda-feira (24), José Luiz Datena detonou Paulo Guedes, ministro da economia do governo Jair Bolsonaro, ao vivo. O apresentador anunciava o aumento de alimentos nos mercados quando não poupou palavras para criticar o economista, já que ele aprovou o atual valor do auxílio emergencial entre R$ 150 e R$ 375, considerado baixo pelo jornalista.
"O Paulo Guedes é economista de banco, não é de pobre. Ele é economista de mercado ,não é de pobre. Ele é economista de livro, ele não põe o pé na lama. Ele nunca entrou numa favela na vida dele, por isso que ele quer dar 250 contos para os seis meses, não é pra quatro meses que ele paga de 45 em 45 dias", disse.
"Agora ele está dizendo 'começou a eleição, agora a gente vai ajudar o povo'. Mané! Quer dizer que você podia ajudar o povo há muito tempo e não ajudou. Se eu fosse o Bolsonaro, já teria colocado esse cara na rua há muito tempo. Não é de hoje que eu teria colocado ele na rua e o Bolsonaro fica insistindo com esse cara aí que só ferra povo", detonou o jornalista.
Veja a partir do minuto 1h45':
Datena detona China ao falar sobre a Covid-19
Recentemente, Datena criticou a China ao falar sobre a suposta responsabilidade que o país teria quando deixou o coronavírus escapar para o mundo.
"A China deveria ter uma responsabilidade maior sobre liberação de insumos e quebra de batente de vacina, porque o vírus se criou lá e saiu de lá. Então eles devem ter mais responsabilidade. Não tenho nada contra chinês, contra a China, contra a cultura chinesa, não tenho nada com isso, mas esse negócio de ficar segurando vacina, isso é uma sacanagem", disse o apresentador.
"É porque o Bolsonaro meteu o pau nos caras? O que o brasileiro tem a ver com isso?", questionou o jornalista. Vale lembrar que Jair Bolsonaro sempre criticou o país oriental, criando mal-estar entre as nações. "A China tem responsabilidade já que deixou escapar o vírus. Devia pensar melhor na questão de quebrar patente, ou, pelo menos, mandar insumo para os outros porque esse vírus escapou de lá", analisou.