Justificativa

Apresentador da Record Rio justifica ausência após teto desabar: "Problemas técnicos"

Profissional garantiu que não houve feridos graves


Teto da Record caído e Wagner Montes Filho
Parte do teto da Record Rio desababou; apresentador justificou rapidamente ausência - Foto: Reprodução
Por Redação NT

Publicado em 20/04/2021 às 08:51,
atualizado em 20/04/2021 às 09:13

Wagner Montes Filho abriu o Balanço Geral RJ nesta terça-feira (20) justificando a ausência de ontem (19), depois do teto da Record Rio ter desabado na última sexta-feira (16). "Estávamos cheios de saudade. Estamos de volta. Ontem estivemos fora do ar e vocês assistiram a programação de São Paulo. Na sexta-feira, tivemos problemas técnicos aqui na emissora, devido a um acidente, mas graças a Deus não houve feridos graves", explicou.

"Hoje nós estamos aqui, de volta, prontinhos para dar o nosso melhor e transmitir pra você informações, notícias e tudo que o nosso jornalismo verdade faz questão de mostrar. Mas tenho que agradecer a todos os telespectadores que nos procuraram por telefone, redes sociais e exigiram nossa presença. E quero comunicar que estamos de volta cheios de saudade e cheios de vontade", avisou ele.

A laje da sede da Record Rio desabou na última sexta-feira e três profissionais ficaram feridos. Os estúdios onde são produzidos o Balanço Geral, Cidade Alerta e a redação de jornalismo foram os mais atingidos, por isso o público carioca ficou com a programação paulista ontem. Salas de edições, suítes e controle mestre estão interditados pela Defesa Civil. A emissora evita falar sobre o assunto.

Desabamento do teto da Record Rio

De acordo com relatos ouvidos pelo NaTelinha, parte do teto caiu 30 minutos após o fim do programa Cidade Alerta. Pouco antes do desabamento, funcionários ouviram dois fortes estalos na estrutura e deixaram o local correndo. A situação gerou pânico entre os funcionários. Todos os funcionários da sede da Record foram dispensados.

O sinal da Record Rio vinha sendo gerado em São Paulo e nem comerciais regionais estavam sendo exibidos. Não havia ideia de como exibir os telejornais no começo da semana. O Corpo de Bombabeiros foi acionado na sexta às 21h14 e atendeu um funcionário.

A reportagem apurou ainda que o repórter Alex Cunha, de 45 anos, editor do Jornal da Record, não conseguiu correr a tempo e foi atingido por estilhaços de vidros na mão. O profissional recebeu sete pontos no local do ferimento e precisou passar por cirurgia.

Outro profissional que se machucou e precisou de atendimento médico foi Jefersson Menezes, de 33 anos. Ele acabou sendo levado para o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Já o Tiago, de 23, apesar de ter se machucado, preferiu dispensar o acompanhamento médico.

Procurada, a Record Rio informou que "todos os colaboradores foram retirados em segurança e socorridos. Não houve registro de feridos graves". A emissora ainda frisou que a estrutura foi reformada há pouco tempo, após uma forte chuva que caiu na cidade. "Garantida a segurança dos colaboradores vamos agora apurar eventuais danos estruturais para recuperar o local", finalizou a nota.

O que diz o Sindicato do Jornalistas

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio se manifestou no sábado (17) sobre o ocorrido na Record Rio: "O Sindicato está apurando os danos causados aos trabalhadores e, de imediato, cobra da empresa toda a assistência necessária, bem como a abertura da CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), já que o ocorrido se deu durante o expediente de trabalho".

"Estamos enviando notificação ao departamento de Recursos Humanos da empresa, solicitando que esta informe o nome dos feridos e em quais hospitais foram atendidos para que também possamos acompanhar e passar todas as orientações necessárias", completou.

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