De volta

Roberto Cabrini reestreia na Record e ganhará programa próprio: "Estimulante"

Sua primeira reportagem na emissora será sobre o caso Tatiana Spintzer no Domingo Espetacular


Roberto Cabrini na Record
Roberto Cabrini volta à Record depois de 11 anos - Divulgação/Record TV

Roberto Cabrini, 60, reestreia na Record neste final de semana à frente da reportagem sobre o caso Tatiana Spintzer no Domingo Espetacular e em breve deve ganhar um programa solo. O premiado jornalista investigativo retornar a emissora após 11 anos no Conexão Repórter do SBT. Em entrevista exclusiva ao NaTelinha, ele demostra entusiasmo com a nova fase profissional e relembra a história quando o jogador Diego Maradona (1960-2020) ajudou na gravação de uma matéria.

“Muito estimulante voltar onde há onze anos já tinha feito um trabalho muito marcante e premiado . A  Record TV tem um time de craques com quem tenho relações estreitas e gratificantes e  que me recebeu com muito entusiasmo e alegria contagiante. Estou feliz. Grandes trabalhos estão a caminho”, diz Roberto Cabrini.

Em 2009, quando deixou a Record e assinou com o SBT, ele  comandava o Repórter Record e chegava a liderar no Ibope aos domingos. Na época, seu desempenho chamou atenção de Silvio Santos que o convidou para sua emissora.

O jornalista enfatiza que o foco é a princípio na Record é o Domingo Espetacular, mas admite que há planos para um programa próprio. “Sim, existem projetos nesse sentido que oportunamente serão realizados. No momento,  meu foco é a estreia no Domingo Espetacular. Estamos começando com uma investigação exclusiva com muitos detalhes, revelações e uma  entrevista marcante sobre um dos casos de maior repercussão dentro e fora do país nos últimos tempos, o caso Tatiane Spitzner”.

O profissional reestreia na Record com o caso Tatiana Spintzer. Ele conduz uma investigação sobre a morte da advogada com entrevistas exclusivas. Ele foi o primeiro a entrar no apartamento onde tudo aconteceu. "Procuro fazer investigações multidimensionais sobre os casos em que atuo. Demandou tempo e muita dedicação  avançar em tudo que se conhecia sobre o caso”, explica.

E completa: “E, no fim, conseguimos a exclusiva com a figura central de tudo, em uma tensa  conversa de duas horas dentro da prisão onde fiz todas as perguntas importantes num caso repleto de pontos obscuros e contraditórios. Ainda tive acesso ao local dos acontecimentos que nunca tinha sido mostrado além de depoimentos de todos que de alguma forma são relevantes para o entendimento daquele dia 22 de julho de 2018"..

Cabrini também teve acesso ao local dos acontecimentos que nunca haviam sido mostrados, e depoimentos relevantes. Ele adianta que Luís Felipe Manvailer, o marido de Tatiana, estava tenso, entre lágrimas e hesitações, mas respondeu tudo. "E de qualquer forma, por questões éticas, jamais julgo entrevistados e seus desempenhos", diz.

A relação com Maradona e mais; Cabrini por trás das câmeras

O craque argentino Diego Armando Maradona faleceu na última semana e Cabrini relembra que teve uma passagem curiosa com ele na época que era correspondente em Londres. "Eu estava na arquibancada falando sobre a estreia dele no Sevilla da Espanha. Ele estava no meio do campo com o resto do time, parou tudo e de longe, para que tudo ficasse perfeito e bem humorado."

Para Cabrini, nenhuma outra cobertura jornalística ensina mais que as de guerra e destaca: “Especialmente no Iraque, no Afeganistão e na Somália, vivi situações limite, de risco iminente, onde ninguém nem pensa em se lamentar, porque a população civil enfrenta  atrocidades como parte de sua rotina”.

E continua: “O jogo sujo do poder bélico e econômico contrasta com as matanças diárias de inocentes, incluindo crianças e mulheres. Seus valores mudam, sua sensibilidade também,  pela escola cruel das contradições e da hipocrisia. Você sai dessas coberturas, das quais  algumas vezes  escapamos, eu e meu cinegrafista,  por pouco, um outro profissional e um outro ser humano”.

E afinal, quem é Roberto Cabrini? Ele se descreve como alguém que gosta de ler, assistir séries e estar com a mulher, os dois filhos e duas cachorras. E também jogar tênis quando pode.  "Amo o que faço e sinto-me privilegiado por ter construído a carreira e a trajetória que tenho. Também amo sair com os amigos, em geral jornalistas, pra falar de tantas aventuras que a profissão propicia", afirma.

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