Ex-chefão

Boni critica demissão de veteranos pela Globo: "Gratidão é imprescindível"

Executivo de TV defende contratos por obra, mas reconhece valor de artistas


Boni, ex-superintendente de operações da Globo, no Roda Viva
Boni, ex-superintendente de operações da Globo, no Roda Viva (Foto: Reprodução/Cultura)

José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, criticou o desligamento de veteranos da TV pela Globo. Somente nas últimas semanas, a emissora encerrou os contratos fixos de Tarcísio Meira, Gloria Menezes e Antonio Fagundes.

Para o ex-superintendente de operações da Globo, o canal tem direito de reavaliar o quadro de funcionários, mas precisa valorizar quem o ajudou a se tornar a principal rede de televisão do Brasil. 

"Quando a Globo começou, teve um ano de incertezas até que nós chegamos e evitamos que ela fosse à falência. Alguns artistas vieram não por salários milionários, porque não havia dinheiro. Eles vieram porque acreditaram em uma ideia, de forma que eles têm que ser tratados de uma forma diferente. Tem que haver uma gratidão em relação a esse pessoal, que eu considero investidores, não contratados da Globo", argumentou Boni.

O ex-chefão da Globo participou nesta sexta-feira (18) do programa A Tarde É Sua, da RedeTV!, após Sonia Abrão ter criticado a entrevista dele no Roda Viva, da Cultura, na última segunda, sem ter respondido sobre a dispensa de veteranos.

Em vídeo, ele se posicionou contra a medida adotada pela emissora que comandou durante mais de três décadas.

"Por outro lado, modernamente, deve-se contratar as pessoas para fazer um determinado trabalho como é em Hollywood, contrata-se para fazer um filme. Contratação por obra certa é legítima, mas a gratidão é imprescindível", pondera o executivo de TV.

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