Coronavírus

Marcelo de Carvalho critica medidas de isolamento social: "Inútil"

Vice-presidente da RedeTV! questionou decisões do prefeito Bruno Covas durante Mega Senha


Marcelo de Carvalho endossou críticas a Bruno Covas, prefeito de São Paulo, em seu programa na RedeTV!
Marcelo de Carvalho usou palco do Mega Senha para se manifestar contra as medidas em prol da quarentena - Foto: Reprodução/RedeTV!

Vice-presidente da RedeTV!, Marcelo de Carvalho fez críticas às medidas do prefeito de São Paulo, Bruno Covas, que tentam conter a proliferação do coronavírus na cidade. O apresentador do Mega Senha, que por meio das redes sociais já havia manifestado seu descontentamento com os decretos que visam o isolamento social, voltou a falar sobre o tema durante seu game show.

No palco do Mega Senha, Marcelo de Carvalho aproveitou a presença de um participante que presta serviços à Prefeitura de Barueri, na Região Metropolitana de São Paulo, para levantar a discussão. O famoso questionou a decisão da Prefeitura de São Paulo sobre a ampliação do rodízio de veículos a partir da próxima segunda-feira (11).

"Acho isso absolutamente errado. As pessoas que poderiam trabalhar com seu carrinho não poderão mais. Os transportes públicos estão com a movimentação reduzida, ou seja, têm menos disponibilidade. Vai andar mais gente de transporte público e, portanto, com maior possibilidade de contato", argumentou Marcelo.

"E para quem é rico e tem vários carros, tanto faz. O sujeito vai até dar graças a Deus porque vai funcionar o carro que estava parado", prosseguiu o apresentador. "Acho esse tipo de medida absolutamente inútil, prejudica muitas categorias, como, por exemplo, a do nosso amigo aqui: o Jonatas, que presta um serviço essencial", disse, mencionando o participante do Mega Senha.

Em seguida, ele explicou que Jonatas toma conta do patrimônio da Prefeitura de Barueri e atentou, ainda, aos profissionais de saúde. Marcelo citou também os trabalhadores da RedeTV! que seguem exercendo suas profissões para "prestar informação, serviço e entretenimento" ao público.

Antes de concluir seu discurso, ele pediu desculpas ao prefeito Bruno Covas antes de endossar seu posicionamento. "Vocês deveriam se aconselhar e pensar mais antes de emitir esse tipo de decreto absolutamente ilógico e em desacordo com o que o Brasil e uma grande metrópole como São Paulo precisam neste momento", finalizou.

Confira o vídeo:

Críticas de Marcelo de Carvalho foram ainda mais incisivas no Twitter

Contrário às medidas de isolamento social para conter a pandemia do novo coronavírus, Marcelo de Carvalho já havia se manifestado em seu perfil no Twitter, ao longo da semana. "Eu sinceramente me pergunto se eles têm uma espécie de escolinha do professor Raimundo e quem dá a ideia mais imbecil ganha e vira decreto. Só pode ser", ironizou.

"Eu achava que o prefeito Bruno Covas era apenas instável emocionalmente. Mas ele mandar soldar as portas do comércio revela uma tendência nazista, ditatorial, ensandecida, só podemos computar a um profundo desequilíbrio psíquico. Barbaridade. Vivemos hoje a Alemanha de Himmler".

Marcelo também não poupou o governador de São Paulo, João Dória, que prorrogou até 31 de maio o período de quarentena. "Acabo de assistir, estarrecido, que chance de começar a sair do cárcere é em 1º de junho. Não vai sobrar pedra sobre pedra da economia. Em todos países que quarentenaram forte, os casos só cresceram", afirmou.

Entre os ataques, sobrou também para o para o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, que enviou ofício ao Ministério Público prevendo o bloqueio de estradas no Rio de Janeiro. "Vejam o que faz o poder com despreparados. Agora sob a égide do já mundialmente desacreditado #FiquemEmCasa, surgem os projetos de ditadores. Que tal vocês estão achando vivermos numa ditadura comunista?", comentou Marcelo, também no Twitter.

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