Marieta Severo reclama de desmonte na Ancine e dispara: "A arte sempre renasce"
Atriz lembrou que período Collor prejudicou produções nacionais
Publicado em 20/09/2019 às 10:00
Marieta Severo foi entrevistada pelo programa “Cinejornal”, do Canal Brasil, e transformou-se num dos principais assuntos das redes sociais desde essa última quinta-feira (19). Isso porque ela opinou sobre o momento que vive a cultura no governo Jair Bolsonaro, relembrando que não é a primeira vez que ocorre um desmonte no setor. Contudo, ela deixou claro que acredita num futuro melhor.
“Que momento é esse, muito louco, que eu achei que não ia viver de novo, né? O Collor ele terminou com a Embrafilme em um processo muito vingativo com os artistas. A gente tinha uma produção com a Embrafilme de cento e poucos filmes por ano e a gente caiu para um filme. Foi uma catástrofe”, explicou.
“Mas não adianta. O que aconteceu, que eu tenho essa honra suprema, de Carlota Joaquina ter virado símbolo da retomada. Graças à Carla Camurati”, contou Marieta com orgulho.
“A arte, a ficção, a cultura, sempre, sempre renasce. Ela é fundamental para o ser humano. Ela é fundamental para um país. Ela é a alma do país. Ela que mostra para o mundo, para todo mundo quem a gente é”, disse ainda. “A gente retoma, e sempre retomará”, discursou.
Marieta Severo aproveitou o espaço para também fazer um apelo aos governantes, pedindo que eles não desmontem projetos culturais e melhorem o que há de equivocado.
“Aí agora, plaft, vieram de novo para cima da gente. Foram em cima da Ancine, pararam as produções. A gente erra. Tudo que o ser humano faz é impregnado de erro. Tem erro na Ancine? Vamos corrigir. Tem erro na Embrafilme? Vamos corrigir. Mas essa política de arrasar o que o governo anterior fez, isso é um vício brasileiro da cultura política brasileira, que é catastrófico”, bradou.
Internautas compartilharam a fala e parabenizaram Marieta Severo pelo seu posicionamento em favor da arte.
Confira abaixo:
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