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"Encontro" recebe mãe que perdeu guarda do filho e Fátima diz que decisão foi machista

Mulher chorou ao falar sobre o caso


Fátima Bernardes durante seu programa, o "Encontro"
"Encontro" recebeu mãe que perdeu a guarda do filho por conta da violência. Foto: Reprodução/Gshow

O programa "Encontro com Fátima Bernardes" recebeu nesta quinta-feira (25) Rosilaine, a mulher que perdeu a guarda do filho por decisão judicial. Fátima Bernardes, conversando com a mulher acabou chamando a decisão do juiz de machista e tentou consolar a mulher que se emocionou ao narrar a história.

Segundo o matutino da Globo, a decisão utilizou como justificativa a localidade em que a mulher reside, por oferecer risco à integridade da criança e também porque, na visão do juiz, o menino precisa de uma figura paterna. A mãe contou que tem sofrido diariamente e que recebeu a notícia com muita dor.

"A sensação que a gente tem é que a justiça está preocupada apenas com as crianças de pais separados. E as crianças que vivem com os pais em ponto de risco? Teríamos todos que viver um verdadeiro êxodo", comentou Fátima ao criticar a decisão do juiz.

Em outro ponto da entrevista, a apresentadora comentou que, em outro trecho da decisão, o juiz do caso afirmou que como a criança é um menino, precisaria da figura paterna por perto e que já teria vivido muito tempo ao lado da mãe. "Isso entra numa questão machista", sacramentou Fátima.

Camila Pitanga participou do "Encontro" para divulgar a série exclusiva Globoplay, "Aruanas" e fez questão de comentar o caso. Para ela, nenhuma criança passa tempo demais com a mãe e que deveria haver urgência para julgar o recurso do caso. "Uma mãe não pode sofrer desse jeito", falou.

Ao final da entrevista com Rosilaine que teve de ser interrompida por diversas vezes devido a emoção da mulher, Fátima Bernardes informou que o programa procurou o advogado do pai que teria afirmado que decisão deve ser cumprida independente de se concordar ou não. Já o Tribunal de Justiça não comentou o caso, pois ele corre em segredo de Justiça. Já o Ministério Público enviou nota afirmando que considerou a decisão absurda.

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