Daniel Mastral enviou áudio pouco antes de ser encontrado morto: "Últimas palavras"
Daniel Mastral foi encontrado morto
Publicado em 13/08/2024 às 19:20
Daniel Mastral, conhecido por sua transformação do satanismo ao cristianismo, foi encontrado morto com um tiro na cabeça, um evento que abalou seguidores e levantou muitas perguntas. A conclusão oficial da Polícia Civil aponta para suicídio. Um áudio do escritor, responsável pelo best seller Filho do Fogo, para um amigo, causou pavor.
Dias antes de sua morte, Daniel Mastral enviou um áudio preocupante a Vicky Vanilla, teólogo e amigo. No áudio, o religioso expressou um profundo cansaço mental e emocional, relatando confusão e insônia, além de um desejo de compartilhar suas "últimas palavras" publicamente. Ele mencionou a ideia de participar de um podcast para abordar questões que não tinha podido discutir antes, destacando que ainda tinha "algumas coisas a fazer" antes de partir.
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Após receber o áudio, Vanilla encontrou-se pessoalmente com o amigo. Segundo o teólogo, o ex-satanista teria dito que, se fosse encontrado morto, poderia tratar-se de um assassinato disfarçado de suicídio. Vanilla afirma que Mastral parecia ter planos futuros, o que contrasta com a conclusão de suicídio dada pela polícia.
Uma semana após a morte, Daiane Uechi, sua esposa, veio a público para contestar as alegações de um suposto assassinato. Ela afirmou que a amizade entre Mastral e Vanilla não era íntima e acusou o teólogo de usar o falecimento do marido para autopromoção. Segundo ela, a relação entre os dois não justifica as alegações, sugerindo oportunismo em suas declarações.
A morte gerou um debate intenso na comunidade religiosa e entre seus seguidores. Enquanto alguns aceitam a conclusão da polícia, outros acreditam em um possível encobrimento, baseando-se nas últimas declarações.
Daniel Mastral ganhou fama depois de escrever Filho do Fogo, um livro em dois volumes e que narra, supostamente sua própria vida. Na obra, ele se mostra como satanista e filho de uma figura proeminente na política brasileira, a quem ele chamava de Marlom, mas que foi apontado como Michel Temer (MDB). Na obra, Mastral conta como abandonou a religião e virou evangélico.