Metálico

O besouro que está derrubando árvores e virou o terror dos ambientalistas

Besouro metálico está assustando ambientalistas


Besouro e árvores
Besouro está destruindo árvores - Foto: Montagem

Um inseto conhecido como besouro metálico tem causado preocupação entre ambientalistas em Fortaleza. O inseto, que é natural da Amazônia, mas já se espalhou por outras regiões do Brasil, é considerado invasor e pode causar danos significativos às árvores.

Em Fortaleza, o besouro metálico já foi visto em diferentes pontos da cidade, incluindo o Parque das Crianças, o Passeio Público, o Parque Adahil Barreto, Parque do Cocó e Lagoa da Parangaba. Elas são árvores bastante utilizadas na urbanização, são as principais vítimas do inseto.

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As larvas do besouro metálico são capazes de perfurar a madeira e enfraquecer a base das árvores, que podem chegar a cair por completo. Só nesta segunda-feira (23), duas mungubeiras caíram na Rua Ildefonso Albano, Bairro Aldeota, após serem atacadas pelo inseto.

O professor Lamartine Soares Cardoso de Oliveira, da Universidade Federal do Ceará (UFC), disse que já registrou, pelo menos, oito quedas de árvores em Fortaleza causadas pela presença do besouro apenas no mês de outubro.

“Acreditamos que foi através da mungubeira que esse besouro se dispersou para outras regiões do Brasil”, explicou o pesquisador. “Nos locais onde o besouro é natural, existem predadores e inimigos naturais para ele; o que não ocorre em outros locais", revelou em entrevista ao G1.

O besouro metálico é um inseto de grande porte, com cerca de 10 centímetros de comprimento. O corpo do inseto é brilhante e tem um tom de verde-azulado.

Ainda não há uma forma eficaz de controlar a população do besouro metálico. O pesquisador da UFC disse que a melhor forma de evitar que o inseto cause danos às árvores é evitar o plantio de espécies exóticas, como a mungubeira.

“É importante que as pessoas estejam atentas aos sinais de ataque do besouro”, alertou o professor. “Se você notar buracos na base da árvore, é importante procurar ajuda de um profissional.”

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