Consumo de carne vermelha pode dar diabetes
Consumir carne vermelha traz série de problemas, segundo estudo
Publicado em 26/10/2023 às 21:05
Pesquisadores do Centro de Câncer Memorial Sloan Kettering, nos Estados Unidos, realizaram um estudo que sugere que limitar o consumo de carne vermelha pode ajudar a reduzir os riscos de complicações relacionadas à saúde.
O estudo, publicado na revista Nature Medicine, analisou dados de mais de 100 mil pessoas por um período de 20 anos. Os pesquisadores descobriram que as pessoas que consumiam mais carne vermelha tinham um risco maior de desenvolver doenças cardíacas, derrames, diabetes tipo 2 e alguns tipos de câncer.
+ Separação e fim de briga: Márcia Sensitiva prevê futuro de casais famosos
+ Nakagima critica "fase pegadora" de Yasmin Brunet e leva invertida: "Machista"
De acordo com os pesquisadores, o consumo excessivo de carne vermelha pode aumentar o risco de complicações relacionadas à saúde por vários motivos. A carne vermelha é rica em gorduras saturadas e colesterol, que podem aumentar os níveis de colesterol no sangue e o risco de doenças cardíacas. A carne vermelha também pode conter compostos que podem danificar as células e aumentar o risco de câncer.
"Nossos resultados sugerem que mesmo pequenas reduções no consumo de carne vermelha podem ter benefícios para a saúde", disse o autor principal do estudo, Dr. Qi Sun. "As pessoas que querem melhorar sua saúde devem considerar limitar o consumo de carne vermelha a não mais do que 500 gramas por semana."
Os pesquisadores ressaltaram que o estudo não foi projetado para estabelecer uma relação causal entre o consumo de carne vermelha e as complicações relacionadas à saúde. No entanto, eles acreditam que os resultados são consistentes com evidências anteriores que sugerem que limitar o consumo de carne vermelha pode ser uma estratégia eficaz para melhorar a saúde.
Com base nos resultados do estudo, o Dr. Sun recomenda que as pessoas limitem o consumo de carne vermelha a não mais do que 500 gramas por semana. Ele também recomenda que as pessoas optem por fontes de proteínas mais saudáveis, como vegetais, frutas, grãos integrais e laticínios com baixo teor de gordura.
