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Além de O Auto da Compadecida: Cinco minisséries que a Globo poderia reprisar

Essas produções fizeram sucesso de audiência e crítica


Cena de O Auto da Compadecida
Cena de O Auto da Compadecida - Foto: Reprodução

A Globo resgatou O Auto da Compadecida (1999) e tem exibido a minissérie em logo após Amor de Mãe. A produção também está disponível no Globoplay e a audiência tem correspondido, com média geral de 27 pontos.

E com esse sucesso, não seria estranho a emissora investir em reprises de outras minisséries que angariaram alto número de telespectadores no passado, como Anos Rebeldes e Presença de Anita. Por conta disso, o NaTelinha listou cinco produções que repercutiram e fizeram sucesso na tela da Globo.

Confira:

Grande Sertão: Veredas (1985)

Inspirada na obra homônima de Guimarães Rosa, a história acontece no início do século XX e acompanha a trajetória de Riobaldo (Tony Ramos) que vive andando pelo sertão de Minas Gerais. A narrativa mostra as heróicas lutas dos bandos de jagunços, trazendo vinganças, amores e mortes.

Reinaldo (Bruna Lombardi) cria uma forte amizade com Riobaldo e ele se sente atraído por ele, que na verdade, é ela. No fim, a moça morre e o rapaz descobre toda a verdade: Reinaldo é Deodorina, filha de Joca Ramiro.

A produção foi adaptada por Walter George Durst e contou com direção de Walter Avancini. Na época, a história de 25 capítulos obteve muita repercussão e é considerada uma das minisséries mais bem-sucedidas da Globo.

As Noivas de Copacabana (1992)

Donato (Miguel Falabella) é um morador de Copacabana, no Rio de Janeiro, e é conhecido por restaurar obras de arte, além de ser noivo de Cinara (Patrícia Pillar). Só que os dois não fazem sexo, o que já um indício do quanto ele tem problemas.

O serial killer mata suas vítimas seguindo um ritual pra lá de estranho: seduz mulheres e as estrangula em pleno ato sexual quando elas estão vestidas de noiva. Só assim ele consegue ter prazer e alcançar o orgasmo.

Miguel Falabella foi muito elogiado pelo seu trabalho na minissérie de Dias Gomes, que contou com 16 capítulos. A direção ficou sob responsabilidade de Roberto Farias.

Anos Rebeldes (1992)

O Brasil tinha recém saído da Ditadura Militar e Fernando Collor havia sido eleito em 1989 em votação popular, algo que não ocorria há décadas. Por conta disso, Anos Rebelde chamou atenção por ter como pano de fundo o Rio de Janeiro no conturbado período de 1964 a 1979.

Maria Lúcia (Malu Mader) se apaixona por João Alfredo (Cássio Gabus Mendes), só que os dois são de visões de mundo bem diferentes. Ela não gosta de política e pensa apenas no seu futuro, enquanto ele luta por questões sociais e participa do movimento estudantil.

A trama passou durante o processo de impeachment de Collor e muitos especialistas apontam a minissérie com papel fundamental para que estudantes fossem as ruas com as caras pintadas contra o então presidente. A história  de Gilberto Braga teve 20 capítulos e direção de Dennis Carvalho.

Presença de Anita (2001)

Manoel Carlos vivia seu melhor período como autor após escrever três grandes sucessos: História de Amor (1995), Por Amor (1997) e Laços de Família (2000). Com Presença de Anita, ele embarcou no mundo da sensualidade, discutindo temas com traição, amores possessivos e crises da meia-idade.

A história gira em torno de Lúcia Helena (Helena Ranaldi), Fernando (José Mayer), Anita (Mel Lisboa) e Zezinho (Leonardo Miggiorin). Lúcia e Fernando são casados e vivem um momento de crise no casamento, fazendo com que eles decidam viajar para o interior de São Paulo em busca de paz.

Só que Fernando é seduzido por Anita e vivem uma relação perigosa. Um assassinato continua conduzindo a vida de todos os personagens e um incêndio dá o ponto final no enredo de Manoel Carlos. A minissérie teve 16 capítulos e a direção foi de Ricardo Waddington, tendo a maior audiência do século com 29.88 pontos.

A Casa das Sete Mulheres (2003)

Na década de 1830, o Brasil vive um período agitado na política por conta da abdicação de Dom Pedro I. Rebeliões explodem em algumas províncias e eclode a Revolução Farroupilha, conhecida como Guerra dos Farrapos em 1835.

O enredo escrito por Maria Adelaide Amaral se desenvolve através da ótica das mulheres da família do líder dos farrapos, Bento Gonçalves (Werner Schünemann). A trama acontece ao longo de dez anos, período em que durou o conflito, o que leva o público a conhecer as moças Ana Joaquina (Bete Mendes), Maria (Nívea Maria), Manuela (Camila Morgado), Rosário (Mariana Ximenes), Mariana (Samara Felippo), Caetana (Eliane Giardini) e Perpétua (Daniela Escobar), mais precisamente as sete mulheres.

Muitos especialistas colocam a produção de Maria Adelaide Amaral como a melhor minissérie já feita pela Globo. A produção contou com 53 capítulos e teve direção de Jayme Monjardim.

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