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Tudo o que você precisa saber sobre a treta com Silas Malafaia, Jair Bolsonaro e a PF

Bolsonaro e Malafaia estão encalacrados com a PF


Malafaia e Bolsonaro em foto
Malafaia e Bolsonaro vivem momento de treta - Foto: Reprodução/Internet
Por Daniel César

Publicado em 20/08/2025 às 22:04,
atualizado em 20/08/2025 às 22:04

O pastor Silas Malafaia é alvo de uma investigação da Polícia Federal no âmbito de um inquérito que apura a tentativa de obstrução do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, relacionada à suposta tentativa de golpe de Estado.

Determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal realizou busca e apreensão na casa de Malafaia, apreendeu seu celular, cancelou seu passaporte e impôs a proibição de deixar o país, além de determinar que ele não se comunique com outros investigados, incluindo Jair e Eduardo Bolsonaro.

Jair e Eduardo Bolsonaro foram formalmente indiciados pela Polícia Federal por coação na ação penal do chamado "golpe". Silas Malafaia, embora alvo das medidas cautelares, não foi formalmente indiciado até o momento.

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As investigações revelaram que Silas Malafaia atuou como orientador e auxiliar nas ações de pressão e coação contra ministros do STF. Segundo a PF, ele influenciou diretamente estratégias das postagens e ataques contra integrantes da corte, buscando interferir no andamento do processo judicial.

Além disso, documentos obtidos pela Polícia Federal indicam uma troca de mensagens entre Silas e Jair que mencionam Eduardo Bolsonaro. Em uma dessas mensagens, Malafaia se refere a Eduardo Bolsonaro com termos ofensivos, como "babaca" e "idiota". Essas conversas faziam parte do conjunto de evidências usadas para justificar as buscas e apreensões contra o pastor.

As comunicações entre os dois mostram também orientações para ataques públicos contra o ministro Alexandre de Moraes e estratégias para utilizar sanções econômicas dos Estados Unidos como forma de pressão sobre o Judiciário brasileiro.

No fim da noite, o Jornal Nacional chegou a revelar a situação, mostrando o indiciamento dos dois. A reportagem do jornalístico mostrou que o pastor teve o passaporte apreendido no momento em que pisou no Brasil, ao voltar de viagem internacional e tinha a Polícia Federal o aguardando no aeroporto.

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