Ministro da Secom

Ex-assessor de Bolsonaro deve ser indiciado pela PF

Caso das joias de Bolsonaro irá indiciar ex-assessor


Bolsonaro e ex-assessor
Ex-assessor de Bolsonaro deve ser indiciado - Foto: Reprodução/Internet

A Polícia Federal está finalizando o inquérito que investiga a venda ilegal de joias recebidas como presente pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e seus auxiliares. Entre os indiciados está Fábio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), advogado e assessor do político. A notícia foi divulgada pela coluna de Lauro Jardim no jornal O Globo.

A oficialização dos pedidos de indiciamento contra Bolsonaro, Fábio Wajngarten e outros envolvidos está prevista para acontecer entre hoje, 24 de junho, e amanhã, 25 de junho. Além de Wajngarten e Bolsonaro, também serão indiciados o ex-ajudante de ordens Mauro Cid e seu pai, o general Mauro Cesar Lourena Cid.

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Wajngarten afirma ser vítima de “perseguição política” e nega qualquer envolvimento no caso. Ele declarou: “Não pode ter qualquer indício contra mim. Eu soube da venda das joias pela imprensa. Só, e apenas aí, é que entrei no caso para cuidar da área de comunicação”.

No entanto, o advogado Frederick Wassef contradisse essa versão em depoimento à Polícia Federal, afirmando que foi Wajngarten quem pediu para recomprar um relógio Rolex vendido por auxiliares de Bolsonaro nos Estados Unidos. A venda ocorreu após o Tribunal de Contas da União (TCU) determinar a devolução dos itens.

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A Polícia Federal considerou indiciar a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, mas concluiu que não foram encontradas provas suficientes que a envolvessem nas negociações das joias. O foco do inquérito está na investigação de enriquecimento ilícito e apropriação ilegal de patrimônio público.

Na semana passada, Mauro Cid detalhou em depoimento à PF como fez a transferência dos valores dos itens vendidos para Jair Bolsonaro, afirmando que a entrega foi realizada em dinheiro em espécie.

A Polícia Federal descobriu recentemente uma nova joia durante diligências nos Estados Unidos, o que, segundo o diretor-geral da corporação, Andrei Rodrigues, “robustece” as apurações do caso.

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