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Tarcísio quer perdoar dívidas de Bolsonaro em R$ 1 milhão

Governador que perdoar dívidas de multas durante a Covid-19


Bolsonaro e Tarcísio
Tarcísio pode perdoar dívida de Bolsonaro - Foto: Reprodução

O governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), está considerando a possibilidade de conceder perdão às multas aplicadas durante o período da pandemia. Essa medida, caso seja implementada, abrangerá infrações de caráter educativo, não voltadas para fins de arrecadação e beneficiará diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem dívidas com o estado por descumprir as normas.

Durante o ano de 2021, durante o mandato do então governador João Doria (PSDB), Jair Bolsonaro foi autuado por não aderir ao uso de máscara de proteção facial em eventos realizados em São Paulo. Isso incluiu motociatas promovidas por Bolsonaro em todo o estado. Considerando as diversas autuações acumuladas nesse estado, as penalidades financeiras às quais Bolsonaro poderia estar sujeito somam um montante total de R$ 1 milhão.

Desde o início da disseminação do novo coronavírus, no ano de 2020, Bolsonaro manteve uma postura desalinhada com as medidas de precaução recomendadas, especialmente em relação às políticas de isolamento. Ele usou termos como "histeria" e "fantasia" para caracterizar a reação da população e da mídia à pandemia.

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Bolsonaro e as máscaras contra a Covid

Em março de 2020, Bolsonaro minimizou a gravidade da doença, referindo-se a ela como "muita fantasia" e argumentando que não era tão grave quanto a mídia retratava. Durante a campanha eleitoral de 2022, Tarcísio adotou um discurso alinhado ao do então presidente Bolsonaro, seu mentor político, ao afirmar que eliminaria a obrigatoriedade da vacinação para crianças.

Em meio a um cenário de aumento das mortes por Covid-19 em 2021, o ex-presidente expressou sua resistência às medidas restritivas, declarando: "Temos que enfrentar nossos problemas, chega de frescura e mimimi. Até quando vão ficar chorando? Precisamos lidar com os problemas. Claro, respeitar os idosos e aqueles com doenças ou comorbidades, mas para onde o Brasil vai se pararmos?".

Ele também promoveu a distribuição de tratamentos ineficazes para a doença, estimulou aglomerações, sabotou esforços para a aquisição de vacinas, divulgou informações falsas sobre o coronavírus e incentivou a desobediência às medidas de proteção, incluindo o uso de máscaras.

O Governo do estado de São Paulo emitiu um comunicado informando que está avaliando a viabilidade de apresentar um projeto relacionado à anistia das multas emitidas durante o período de estado de emergência de saúde.

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