Pantanal: Muda é desmascarada e enfrenta fúria de Juma: "Vou vingar a morte da minha mãe"

Em Pantanal, Muda (Bella Campos) vai desistir da vingança contra Juma (Alanis Guillen) e revelar à amiga o motivo de ter pedido abrigo em sua tapera. Mesmo arrependida, a falsa deficiente terá que enfrentar a fúria da mulher-onça. Isso se o remake em exibição na Globo não fugir do roteiro da novela original, exibida na Manchete em 1990. O NaTelinha resgata, a seguir, como foi uma das revelações mais importantes da trama na versão original.

“Agora que ocê fala, a gente pode conversar, não é mesmo?”, comemora Juma, durante um banho de rio com a amiga, em cenas que vão ao ar em breve. “Eu sempre pude conversar, Juma. Eu tava era me fingindo de muda”, confessa a forasteira, deixando a vizinha de José Leôncio (Marcos Palmeira) surpresa. “É verdade! Tamo as duas aqui sozinha, e eu posso lhe falar: eu não era muda nada! Tava só me fingindo”, prossegue a amiga da onça.

A namorada de Jove (Jesuíta Barbosa) vai querer tirar a história a limpo, mas a paixão de Tibério (Guito) tenta desconversar. “Era preciso… É uma história cumprida! Ocê vai me odiar se eu contar… É capaz de ocê virar onça de verdade”, teme Muda. “Eu não viro nada! Ocê sabe que isso é história desse povo”, reage Juma.

Morta de medo, Muda se recusa a ir adiante com a revelação: “Ai não… Deixa as coisas como tão. É besteira minha, eu não devia ter tocado nesse assunto. Eu não posso lhe falar, eu juro que não posso lhe falar”. Sem paciência e desconfiada, Juma pega a farsante pelo pescoço e a arrasta para a fora do rio, disposta a arrancar a verdade a qualquer custo.

Em Pantanal, segredo do passado salva Muda de morte sangrenta nas mãos de Juma

Na conversa definitiva com Muda, Juma lembra que Maria Marruá (Juliana Paes) sempre a alertou sobre o perigo de abrigar uma desconhecida em casa. “A mãe desconfiava de ocê desde o primeiro dia que ocê chegou. Vai ver que ela tava certa, não é mesmo? E não adianta correr que eu te pego”, ameaça a selvagem.

Mais adiante, Juma começa o interrogatório: “De onde é que ocê veio? Por que é que ocê veio parar aqui na véspera da minha mãe morrer matada? Fala, Muda!”. A moça então começa a confessar: “Eu vim de chalana, com o sujeito que matou a tua mãe. Ele vinha para vingar a morte do meu pai. Calma, Juma… Deixa eu explicar!”.

Assim que começa a ligar os pontos, Juma é dominada pela “reiva” e dá sinais de que vai virar onça. “Ocê matou a minha mãe, mardita! Mardita!”, conclui a pantaneira, tomada pelo ódio. Tentando controlar a fera, Muda se explica:

Eu não queria mais isso, Juma. Depois que eu conheci ocê e Maria Marruá, eu não queria mais isso! Não deu tempo de evitar, não deu tempo! Eu mandei ele embora para que ele não te matasse também… Eu disse para ele que eu mesma ia tirar a tua vida com minhas próprias mãos, mas eu não tive coragem!

A essa altura da história, Muda de fato já superou a ideia de se vingar dos Marruá. “Eu podia ter te matado, não podia? A gente até dormia junto! Eu aprendi a te querer bem, Juma, como se fosse uma irmã! Acredita em mim, pelo amor de Deus!”, garante. Mas Juma não dá ouvidos: “Eu vou vingar a morte da minha mãe!”.

A onça só é acalmada quando Muda revela os motivos que a levaram a ir para o Pantanal sedenta por vingança. A amante de Levi (Leandro Lima) conta que Gil (Enrique Diaz) matou seu pai por um engano, já que o homem era realmente dono das terras que habitava. “Teu pai matou o homem errado”, garante Muda, que faz Juma acreditar que, caso ela seja morta pela amiga, o ciclo de injustiças nunca terá fim.

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