O que aconteceu com Ingra Lyberato, a Madeleine de Pantanal da Manchete
Atriz acumulou papéis na TV brasileira e mudou de vida
Publicado em 07/05/2022 às 10:57,
atualizado em 08/05/2022 às 21:01
Pantanal foi exibida originalmente nos anos 1990, pela TV Manchete, e se consagrou como um grande sucesso da dramaturgia brasileira, principalmente pela cenografia de tirar o fôlego e a lenda de Juma, a mulher onça. Apesar de alguns atores do elenco original estarem no remake produzido pela Globo, muitos ficaram de fora da nova versão, como é o caso de Ingra Lyberato, que deu vida à Madeleine, na primeira versão da novela.
Atualmente com 55 anos, Ingra nasceu numa família de cineastas, em Salvador, sendo seu pai, Chico Liberato, e sua mãe, Alba Liberato. Seu primeiro trabalho foi num curta-metragem produzido por seus pais. Com um longo currículo, iniciou na TV com algumas participações em sucessos como Tieta e Top Model, ambas em 1989, na Globo.
Apesar de já figurar em produções importantes, o destaque maior veio ao dar vida a Madeleine, na primeira fase de Pantanal (1990), onde fez par romântico com Paulo Gorgulho. Também em 1990, graças ao sucesso de sua personagem, Lyberato foi a protagonista de A História de Ana Raio e Zé Trovão, contracenando com Almir Sater.
Na sequência, voltou para a Rede Globo, onde atuou em Quatro por Quatro (1994), A Indomada (1997) e Louca Paixão, O Clone (2001). Ainda na emissora, atuou, anos depois, em A Vida da Gente (2012) e Segundo Sol (2018). Já na Record, esteve em Essas Mulheres (2005), Os Mutantes (2008), Balacobaco (2012) e Gênesis (2021).
No cinema, foi aplaudida pelo público e pela crítica com o longa-metragem de Carlos Reichenbach Dois Córregos (1999); pelo qual recebeu prêmios nacionais e internacionais. A atriz também foi premiada por outros longas significativos no cinema nacional e ganhou o Kikito de Melhor Atriz no Festival de Gramado em 2007 pelo longa de Paulo Nascimento, Valsa para Bruno Stein (2007).
De atriz à ativista ambiental
Desde 2015, Ingra assina seu Lyberato com a letra "y", por conta da numerologia. Há cerca de dez anos, se aproximou do xamanismo e, apesar de não largar de vez a atuação, exerce também outra função desde 2020. Após formação em Terapia Sistêmica Fenomenológica Integrativa, ela tem compartilhado seus aprendizados em inúmeras lives no Instagram e no Youtube.
Hoje, Lyberato mora em Porto Alegre e tem um filho, fruto de seu casamento com o músico gaúcho Duca Leindecker, com quem foi casada até 2012. Fez dezenas de novelas e filmes nacionais, e também escreveu os livros "O medo do sucesso" e "A natureza oculta iluminada". Ela também é vegetariana e ativista da preservação ambiental.