Assim como Elisabeta de "Orgulho e Paixão", relembre seis mulheres fortes das novelas
Publicado em 24/03/2018 às 08:14
Na última terça-feira (20), estreou na Globo a nova novela das seis. Baseada nas obras de Jane Austen, “Orgulho & Paixão” tem como casal de protagonista os atores Thiago Lacerda e Nathalia Dill.
Na trama, a atriz é Elisabeta Benedito, uma mulher à frente do seu tempo e cujo temperamento forte se distanciava da maioria das moças do interior. Assim que conhece Darcy, ela irá bater de frente com ele. Entretanto, são as diferenças que farão os dois se apaixonarem.
Assim como Elisabeta, já tivemos muitas personagens marcantes na televisão. Destacamos mais seis delas. Mulheres fortes, determinadas, nem sempre mocinhas ou vilãs, mas que souberam lutar pelo que acreditavam.
Confira:
Tieta
A personagem faz parte da obra do escritor Jorge Amado.Na TV, foi interpretada por Betty Faria em uma adaptação assinada por Aguinaldo Silva. Era uma mulher nascida e criada no interior da Bahia, filha de um homem rude e mesquinho. À frente do seu tempo, foi expulsa pelo pai e cai na vida, mas dá a volta por cima e retorna à sua cidade natal rica e com sede de vingança, mas com o coração cheio de paixão.
Nazaré Tedesco
A vilã interpretada por Renata Sorrah e, “Senhora do Destino”, novela de Aguinaldo Silva, é amada e odiada por muitos. Na história, ela é uma prostituta em busca de um bom casamento. Se envolve com um homem fraco, mas de posses, e finge uma gravidez. Quando tem a chance, rouba uma menina recém-nascida e apresenta como sendo sua filha, conquistando de vez o coração do trouxa. Passa a trama fazendo maldades, mas seu jeito sarcástico arranca boas risadas do telespectador. Sua característica mais marcante é livrar-se dos inimigos jogando-os escada abaixo. A personagem é campeã de memes na internet até hoje.
Viúva Porcina
A personagem é uma das mais famosas interpretadas por Regina Duarte. Faz parte do elenco de “Roque Santeiro”, novela de Dias Gomes. Na trama, conheceu o coronel Sinhozinho Malta (Lima Duarte) quando jovem e tornou-se sua amante. Depois que ele enviuvou, assumiram o romance, mas nunca chegaram a se casar. Ela não era má, mas um uma mulher forte e articulosa, capaz de usar o seu poder de sedução para conseguir tudo o que queria. Seu tema era “Dona”, na voz do grupo Roupa Nova. A música foi a mais tocada em 1985, ano de exibição da novela.
Charlô
Antes mesmo da popularidade da expressão feminista, Charlote de Alcântara Pereira Barreto (Fernanda Montenegro) já brigava pelos seus direitos e o de suas funcionárias em “Guerra dos Sexos”. A trama, assinada por Silvio de Abreu, mostrava o início da luta das mulheres por um lugar no mercado de trabalho e contra o machismo tão presente nos anos 80. A personagem era uma verdadeira dama de ferro no comando das lojas “Charlos” e vivia se desentendendo com seu primo Otávio (Paulo Autran), com quem dividia o comando dos negócios da família.
Odete Roitman
É a pior vilã da televisão brasileira. Interpretada por Beatriz Segall em “Vale Tudo”, novela de Gilberto Braga, era uma mulher rica, extremamente arrogante e manipuladora. Odiava a pobreza existente nos países subdesenvolvidos, como ela mesma fazia questão de frisar. Dona de um grande império, retorna ao Brasil por conta de uma desestabilidade financeira ocasionada por conta da moeda da época, o Cruzeiro. Aproveita sua passagem para reorganizar a vida da família, em especial dos filhos Afonso (Cássio Gabus Mendes) e Heleninha (Renata Sorrah). Se junta à mau caráter Maria de Fátima (Glória Pires) porque acredita ser a mulher ideal para seu filho, além de aliada perfeita. Conquistou o público com sua perversidade e seu humor sarcástico. A morte da vilã parou o Brasil, assim como o capítulo que revelou seu assassino.
Catarina
Inspirada na obra de Willian Shakespeare, “A Megera Domada”, a trama de Walcyr Carrasco contava a história de Catarina (Adriana Esteves), uma feminista dos anos 20. Mulher moderna, independente e dona de um temperamento forte, fazia parte de uma família tradicional paulista. Ela não se curvava diante de ninguém, muito menos de um homem. Era conhecida na cidade como Fera, pois colocava todos os seus pretendentes para correr. Aceita se casar com Julião Petruchio (Eduardo Moscovis), um fazendeiro matuto, por amor à irmã mais nova, Bianca (Leandra Leal), já que a jovem só poderia fazer o mesmo depois do seu matrimônio. O casal passa a maior parte da novela em pé de guerra, mas no fundo eram loucos um pelo outro.
Relembrar é viver...
