Reapresentação

Em 2006, Lima Duarte criticou Globo, Silvio Santos e quis que "Belíssima" fosse sua última novela

Lima Duarte classificou Silvio Santos como o "grande químico do Brasil"


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Lima Duarte em seu último trabalho na Globo, como Josafá em "O Outro Lado do Paraíso" - Divulgação

O ator Lima Duarte está de volta como o turco Murat Güney em "Belíssima", novela produzida entre 2005 e 2006 a partir desta segunda-feira (4) em "Vale a Pena Ver de Novo".

De autoria de Silvio de Abreu, a trama marcou a estreia de Paolla Oliveira na Globo, a ascensão de Cauã Reymond e a "estreia" de Marina Ruy Barbosa. Sua personagem anterior, em "Começar de Novo" (2004), não falava.

"Belíssima" também era para ter sido a despedida de Lima Duarte do gênero. Pelo menos, foi o que ele disse numa entrevista polêmica ao jornal Folha de São Paulo em março de 2006.

À publicação, Lima criticou a Globo, disse que "Fantástico" e Silvio Santos transforma tudo em merda e que há mais de 40 anos fazia a mesma novela.

Em 2006, Lima Duarte criticou Globo, Silvio Santos e quis que \"Belíssima\" fosse sua última novela

"Não quero mais fazer novela. Pretendia que 'Belíssima' fosse a última. Mas já queria que a anterior ['Da Cor do Pecado'] fosse, e vieram com artilharia pesada, Irene Ravache, Fernanda Montenegro. Mas é duro fazer novela", salientou Lima.

Para ele, a profissão estava cada vez mais cansativa: "Estão escrevendo a mesma história há 40 anos. O povo não aceitou 'Bang Bang' [grande fracasso no horário das 19h em 2005]. Colocaram a moça [Fernanda Lima], disseram que era bonita, mas a vestiram demais. Aí teve de ser atriz e ficou ruim para ela. Se a novela vai mal, a primeira coisa é tirar a roupa da mocinha. A segunda é 'quem matou?'.

Apesar do seu desejo, depois de "Belíssima", Lima integrou o elenco de mais cinco novelas na Globo. A última terminou recentemente: "O Outro Lado do Paraíso", de Walcyr Carrasco, onde interpretou Josafá.

Empolgado com a entrevista, não poupou o "Fantástico" e nem o dono do SBT, Silvio Santos: "Desculpem falar muito, mas depois vocês editam. Não como o 'Fantástico', hein? Dou a entrevista a eles, e nos tornam imbecis. É como o Silvio Santos, grande químico do Brasil: transformava o domingo em merda. O 'Fantástico' transforma qualquer opinião em merda, a edição é calamitosa. A da Globo em modo geral".

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