Band quer manter tradição no esporte com transmissão da Olimpíada do Rio

O "Jogos NaTelinha" segue apresentando a cobertura que os canais brasileiros irão fazer das Olimpíadas do Rio na TV aberta e na TV por assinatura.

Neste episódio, falaremos sobre uma das mais tradicionais emissoras do Brasil quando se fala em esporte: a Band. Das três redes abertas, ela será a que mais dedicará tempo de transmissão - até por sua grade mais flexível.

Serão mais de 200 horas de transmissão ao vivo. Para isso, a sede esportiva da Band se transfere para o Rio de Janeiro, com todos os narradores e comentaristas trabalhando na cidade, além de âncoras dos seus principais jornais.

É de um glass estúdio construído dentro do Parque Olímpico que Ricardo Boechat e Paloma Tocci apresentarão o “Jornal da Band”. Os narradores e comentaristas da emissora também terão à disposição um segundo estúdio no Centro de Transmissão Internacional, além de ocupar posições exclusivas nas arenas de competição.

Trio de respeito na abertura e atletas medalhistas

Para a Cerimônia de Abertura, a Band escalou um trio de muito respeito: Ana Paula Padrão, que vai para a sua segunda abertura seguida - em 2012, ela transmitiu Londres na Record -, Ricardo Boechat e o especialista olímpico Álvaro José - que também estava em 2012 na Record, e já fez outras quatro aberturas de Jogos Olímpicos para a Band.

O canal promete uma maratona de 14 horas diárias de transmissões de eventos, envolvendo mais de 400 profissionais durante as três semanas de competição.

Para comentar as 42 modalidades, atletas medalhistas irão integrar a equipe esportiva da Band. O campeão olímpico Marcelo Negrão e a ex-jogadora e medalhista olímpica Virna, que já são contratados fixos da emissora paulista, encabeçam um time de 40 comentaristas.
 
Um dos principais destaques é Álvaro José, jornalista especializado em modalidades olímpicas. Cobrindo Jogos desde Moscou em 1980, são nove Olimpíadas no currículo. Professor de história, Álvaro é reconhecido por seu profundo conhecimento dos esportes e pela memória certeira que aparece durante as transmissões em forma de dados, nomes e marcas de recordes.
 
Outro destaque fica para José Luiz Datena, que vai narrar partidas de vôlei, onde começou a se destacar durante os anos 90. A cobertura do futebol ficará a cargo do time titular que o telespectador conhece: Téo José, Oliveira Andrade, Neto, Denilson, Ulisses Costa e Edmundo.

Os atletas que comentarão os outros esportes são André Domingos (atletismo), Cacá Bizzocchi (vôlei), Cláudio Roberto (atletismo), Danilo Castro (basquete), Dayane Camilo (ginástica rítmica), Fabio Vanini (handebol), Flávio Saretta (tênis), Gabriel de Oliveira (boxe), Helen Luz (basquete), Henrique Guimarães (judô), Marcelo Negrão (vôlei), Marcos Biekarck (vela), Márcio Wenceslau (taekwondo), Patrick Winkler (natação), Victor Rosa (ginástica artística), Renato Messias (tênis), Vanderlei Oliveira (atletismo) e Virna (vôlei).

Com a palavra, o executivo

Um dos mais animados com esta cobertura, segundo ele próprio, é o diretor-geral de conteúdo da Band, o argentino Diego Guebel, que está no cargo desde 2011.

Ele promete um olhar especial e diferenciado para os esportes: "Além do olhar especial para os atletas brasileiros e para as competições onde há chances reais de medalhas, a Band vai mostrar todas as modalidades em que os grandes atletas mundiais estarão presentes”.

Guebel também diz que o canal vai usar tecnologia de ponta para as transmissões, como câmeras dotadas de recursos excepcionais como slow, ultra slow, além de softwares de análise de dados e helicóptero. “O nosso objetivo é produzir um grande espetáculo de imagem para o telespectador”, completa o diretor.

Por fim, Diego comenta que a internet será bastante importante para esta cobertura. Quem quiser, pode acompanhar os jogos em tempo real no site da Band, e também pelo aplicativo da emissora, que já tem 5 milhões de downloads em todas as lojas de aplicativos. "Esses serviços complementares à tevê são importantes para manter a conexão com o público da Band. Estamos com o telespectador, esteja ele onde estiver”, finaliza.

Expectativa

Como vai ter mais horas, espera-se uma cobertura padrão Band. A intenção é bater recordes de audiência com a transmissão e, se possível, superar o Ibope das Olimpíadas de Athenas em 2004.

Na ocasião, a Band marcou grandes índices com competições como Ginástica, Natação, Judô e principalmente vôlei. Várias competições chegaram a ultrapassar os 20 pontos de audiência na Grande São Paulo.

Claro que, com a oferta de outros oito canais que farão a transmissão e com o grande advento da TV por assinatura nos últimos 12 anos, os dados são difíceis de se alcançar. Mas por três semanas, o canal do esporte que fez a fama da Band nos anos 80 e 90 vai voltar. E mais forte do que nunca.