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Netflix "esconde" assinatura mais barata e prioriza plano com anúncios

Streaming lançou novo plano no final do ano passado


Logo da Netflix
Netflix tem quatro planos; um deles está "escondido" - Foto: Divulgação

A Netflix está "escondendo" dos novos assinantes a opção de um plano mais barato e sem anúncios. Em sua página, o gigante do streaming dá destaque somente aos seguintes três planos: básico com anúncios (R$ 18,90), padrão (R$ 39,90) e premium (R$ 55,90).

De tal modo, a plataforma incentiva os clientes a gastarem mais ou a consumir o plano com anúncios. Para ter acesso aos outros planos, é necessário clicar em "saiba mais". Na aba, é possível ter acesso ao básico pelo valor de R$ 25,90 e que dá direito de assistir ao catálogo em uma tela e em HD.

Isso não é um "jeitinho brasileiro". Em todos os outros países, a Netflix pratica exatamente a mesma coisa, como no Reino Unido (imagem abaixo). Na Terra do Rei, o valor do plano com anúncios sai pela bagatela de 4,99 libras (R$ 30,90) e 15,99 libras (R$ 99) na opção mais cara, em 4K.

Netflix \"esconde\" assinatura mais barata e prioriza plano com anúncios

Netflix \"esconde\" assinatura mais barata e prioriza plano com anúncios

Os planos da Netflix

Ao contrário do plano de anúncios, o nível básico oferece acesso completo a toda biblioteca da Netflix. Outra diferença em relação à versão com anúncios é que o cliente pode baixar para assistir depois. A qualidade de imagem é a mesma para ambos, no entanto: HD (720p).

Quem preferir assistir aos filmes e séries em full HD e 4K, precisam desembolsar um pouco mais. A mudança foi originalmente detectada pelo analista financeiro Andrew Freedman, no Twitter.

Baixa adesão em novo plano da Netflix

A Netflix cedeu e lançou um novo plano com publicidade no final do ano passado. Os clientes assistem um anúncio entre 15 e 30 segundos, o que dá cerca de quatro minutos de comerciais por hora. Eles podem surgir antes, durante e depois dos programas.

Ainda não há dados do quanto o novo plano representa nas receitas, mas nos Estados Unidos a estimativa é que ela represente apenas 9% das assinaturas segundo o The Wall Street Journal.

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