Reviravolta

Condenado por estupro, Robinho deixa Tremembé; entenda

Defesa do ex-jogador fez pedido às autoridades


Robinho em Tremembé, de camisa branca, falando, sério, sem olhar para a câmera
Robinho em Tremembé - Reprodução
Por Jéssica Alexandrino

Publicado em 17/11/2025 às 17:52,
atualizado em 17/11/2025 às 17:53

Robinho, que foi condenado por estupro coletivo ocorrido em 2013, na Itália, e estava cumprindo pena desde março de 2024 em Tremembé, deixou o "presídio dos famosos" nesta segunda-feira (17). O ex-jogador de futebol foi transferido para uma unidade prisional em Limeira, no interior de São Paulo.

De acordo com informações do g1, o atleta saiu da P2 de Tremembé por volta das 8h30 e já está no Centro de Ressocialização de Limeira. A Secretaria da Administração Penitenciária declarou que a transferência ocorreu a pedido da defesa do esportista.

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No fim de outubro, os advogados de Robinho solicitaram que a Justiça transferisse seu cliente para outro presídio no estado de São Paulo, mas a solicitação foi negada sob a alegação de que isso deveria ser tratado diretamente com a Secretaria da Administração Penitenciária.

A defesa usou como argumentos a conduta exemplar, sem registros de faltas disciplinares, e o fato de ele ser réu primário, com apenas uma condenação criminal. Além de Limeira, outros dois destinos foram cogitados: Bragança Paulista e Rio Claro.

Como é a prisão para onde foi Robinho

O Centro de Ressocialização de Limeira tem um trabalho voltado para a promoção do contato dos detentos com a família, cursos de formação e atuação dos presos em benefício da comunidade local. No período de férias escolares, por exemplo, eles atuam pintando colégios, além de fazerem manutenção em praças e áreas comuns do município.

Para a defesa de Robinho, transferir seu cliente para Limeira seria colocá-lo em "um ambiente mais compatível com o perfil dele e que favoreça a ressocialização, com oportunidades de estudo e trabalho".

O ex-jogador cumpre pena de nove anos de prisão e a transferência dele da Itália para o Brasil foi determinada pela Justiça italiana e homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 2024.

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