Tiroteio

Fabíola Gadelha conta que quase foi morta por facção: "A ordem era me salgar"

Ex-apresentadora do Cidade Alerta estava sem escolta quando se deparou com bandidos em um restaurante em Manaus


Fabíola Gadelha
A jornalista e apresentadora Fabíola Gadelha em participação recente no podcast Podshape - Foto: Reprodução/Youtube

Fabíola Gadelha contou que quase foi morta por bandidos na saída de um restaurante. A ex-apresentadora do Cidade Alerta, da Record, estava em Manaus, no Amazonas, quando deu de cara com um chefe de uma facção. Ela relembrou o caso em entrevista ao podcast Podshape, apresentado por Juju Salimeni e Diogo Basaglia.

"A minha escolta me deixou no apartamento perguntando se eu ainda ia sair. Eu falei: ‘Não, não, estão liberados, eu não vou sair’. Só que a gordinha, brocada, passava o dia sem comer, chegava à noite e queria comer o mundo”, relembrou Fabíola Gadêlha.

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A jornalista detalhou: “Me deu vontade de comer um bacalhau. Quando eu cheguei nesse restaurante, tinha um chefe de uma facção, que nem está mais vivo, com um comparsa dele lá. Aí está tudo bem, porque chefe não faz nada, ele manda fazer”.

Ela então percebeu que o bandido não estava com boas intenções. "Quando eu cheguei, ele me viu e já foi pegando o celular. Foi ligando e me olhando... Aí eu disse: ‘Hum, deu merda’. Liguei para a minha escolta.”

Fabíola foi orientada pela equipe de segurança a ir até o banheiro enquanto os agentes se direcionavam até o local. “Quando eu desliguei o celular, ele levantou com o comparsa, passou aqui por mim, me encarando e saiu.”

O garçom então disse à cliente que os dois homens haviam pedido o jantar e ido embora sem comer. Ela então foi até o banheiro e, em cerca de cinco minutos, alguém bateu à porta.

“Eu olhei pro basculante, falei com Deus: ‘A minha história é o Senhor que escreve. O Senhor não vai deixar eu morrer na mira de uma arma de um bandido, de um homem que faz mal. Eu sei disso. Então, estou tranquila’.”

Fabíola Gadelha

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Quem batia à porta do banheiro era um membro da escolta. Logo em seguida, começou um tiroteio do lado de fora do restaurante.

“A equipe dos bandidos da facção tinha um carro idêntico ao da Secretaria de Segurança. E olha só como eles são organizados: estavam me esperando do lado de fora para quando saísse atirar, porque a ordem era me salgar. Chegou a nossa equipe de escolta e aí começou a perseguição.”

Fabíola Gadelha

Fabíola contou que mesmo depois do susto conseguiu comer o bacalhau. "Eu levei para casa. Passar por tudo isso, não levar o bacalhau?! Eu ia ficar muito frustrada se eu chegasse em casa e tivesse que comer ovo. Eu não ia gostar.”

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