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Com esclerose múltipla, atriz de Friends não consegue mais abrir garrafas nem segurar telefone

Christina Applegate detalhou o sofrimento que vem passando


Courteney Cox, Christina Applegate e Matt LeBlanc em Friends, os três sérios, sentados à mesa
Courteney Cox, Christina Applegate e Matt LeBlanc em Friends - Divulgação

Aos 52 anos, Christina Applegate não consegue mais abrir garrafas nem segurar o próprio aparelho de celular. A atriz, que dentre muitos outros trabalhos interpretou Amy Green, irmã de Rachel Green (Jennifer Aniston), em Friends (1994-2004), detalhou o sofrimento trazido pelo diagnóstico de esclerose múltipla.

"Eu fico deitada na cama gritando, tipo, com dores agudas, muita dor. Às vezes, não consigo nem pegar meu telefone, porque ele desliza pelas minhas mãos. Tento pegar meu telefone ou o controle remoto para ligar a TV e, às vezes, não consigo nem segurá-los. Não consigo nem abrir garrafas agora", lamentou, em episódio do MeSsy.

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O diagnóstico de Christina Applegate foi revelado em 2021 e, desde então, a veterana tem compartilhado com a imprensa e os fãs o quanto está sendo afetada pela doença. Entre 2019 e 2022, enquanto gravava a série Dead To Me, ela já estava lidando com o problema de saúde, mas contou com a ajuda do restante do elenco e da equipe técnica.

"Houve momentos em que eu desabava no set e dizia: 'Não posso, temos que fazer uma pausa, preciso de meia hora', e todos foram tão amorosos que estava tudo bem", pontuou ela, ao LA Times em fevereiro de 2023.

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A esclerose múltipla, doença com a qual foi diagnosticada Christina Applegate, a Amy Green de Friends, é crônica, degenerativa, inflamatória, autoimune e afeta o sistema nervoso central. Os principais sintomas do problema são fadiga extrema, desequilíbrio e cãibras musculares, mas alguns pacientes relatam ainda perda de memória, dormência, visão embaçada e incapacidade de controlar a micção.

Apesar de não existir cura, há tratamento. De acordo com dados divulgados pelo Hospital Israelita Albert Einstein, a doença atinge, na maior parte dos casos, mulheres entre 20 e 40 anos de idade, por fatores relacionados à predisposição genética, além de exposição ao tabagismo e à obesidade, por exemplo.

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