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Eric Faria diz que maior narração que viu de Galvão Bueno foi em uma tragédia

Jornalista elogiou o trabalho feito pelo narrador durante uma transmissão da Globo


Jornalista Eric Faria no Flow Sport Club
Eric Faria elogiou Galvão Bueno - Foto: Reprodução/Globo

O jornalista Eric Faria afirmou na última quinta-feira (7) que a narração mais marcante que já testemunhou de Galvão Bueno foi durante o velório dos jogadores da Chapecoense, vítimas de um acidente aéreo em 2016. O agora comentarista da Globo explicou que o episódio representava uma situação completamente diferente daquelas às quais o narrador estava habituado, mas que ele soube conduzir com grande competência.

"Fiz muitas transmissões com o Galvão. Claro, talvez não tantas quanto Tino e Mauro, mas tive várias experiências com ele. Talvez a mais marcante que presenciei e na qual participei, não em termos de audiência ou emoção, foi durante o velório da Chape. É aí que você percebe que o cara é um verdadeiro mestre", explicou Eric Faria em entrevista ao Flow Sport Club.

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Eric relatou que todo narrador se prepara para cobrir grandes eventos esportivos, mas nunca um velório. Ele ficou impressionado com a habilidade de Galvão em conduzir a cerimônia com clareza, mesmo tendo perdido amigos pessoais na tragédia.

"Narrar uma Copa do Mundo, uma corrida de Fórmula 1 ou a conquista de uma medalha olímpica é o que esses profissionais se preparam para fazer durante toda a vida [...] Ninguém está preparado para narrar o velório de um time de futebol onde morreram 71 pessoas, muitas delas nossas amigas pessoais. Eu perdi um amigo de infância nesse voo", pontuou.

Eric Faria relembra transmissão

Eric Faria relembrou a transmissão, destacando que foram horas de cobertura pela Globo e Galvão Bueno se manteve firme em momento algum, transmitindo a emoção correta durante as homenagens.

"Ficamos no ar das seis da manhã até uma da tarde, quando o velório foi concluído. Eu estava no estádio, na Arena Condá, enquanto o Galvão estava nos estúdios do Rio. Tivemos flashes de vários locais do país, além do velório de nossos amigos da Globo que também faleceram na tragédia. Você percebe que o cara segurou sete horas narrando um dos momentos, senão o mais triste, da história do esporte brasileiro. É aí que você vê que o cara é realmente um mestre", concluiu.

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