Taís Araújo 45: 5 personagens inesquecíveis da atriz

Taís Araújo completa 45 anos de idade neste sábado (25). A atriz que causou frisson na segunda metade dos anos 90 ao protagonizar Xica da Silva (1996) construiu uma consolidada carreira ao longo dessas três décadas.

Depois do sucesso na extinta TV Manchete (1983-1999), Taís logo se mudou para a Globo emplacou consecutivos papéis na líder de audiência. Foi a primeira protagonista negra da história do canal e também a única Helena de Manoel Carlos, embora a personagem não esteja no hall das inesquecíveis.

+ Filha de Faustão revela como está recuperação do pai e faz forte desabafo

+ Foto rara de Freddie Mercury às vésperas de morrer é revelada

VEJA TAMBÉM

---

Christina Rocha deixa oficialmente o SBT; saiba detalhes

Globo estuda cancelar Vale Tudo após alerta vermelho de Renascer

Fãs de Madonna roubam a cena na TV: "Peguei dinheiro emprestado"

Nos últimos anos, diminuiu a frequência em novelas. De 2014 pra cá, atuou em apenas três: Geração Brasil (2014), Amor de Mãe (2019-2021) e Cara e Coragem (2022).

Veja abaixo cinco personagens inesquecíveis da atriz:

Xica da Silva

Ainda menor de idade, Xica da Silva na Manchete foi a grande impulsão na carreira, ainda que tenha havido inúmeros traumas segundo a própria atriz relatou numa entrevista ao Venus Podcast em abril. "Foi muito transformador, só que eu não sabia."

"Eu vejo hoje o quanto foi, porque eu era só uma adolescente de 17 anos. Então, eu estava preocupada era se o menino que gostava de mim, que era evangélico, se ia continuar me querendo depois que eu aparecesse com os peitos de fora com 18 anos, entendeu? Minha grande preocupação era bem na superfície, sem maior repertório de nada", continuou.

Xica era uma negra escravizada fora da curva. Inteligente, conseguiu a independência ao se casar com o homem mais rico do Brasil Colônia.

A história de Walcyr Carrasco chegou a ser reprisada pelo SBT em 2005, alcançando bons índices de audiência.

Preta: Da Cor do Pecado (2004)

A novela das sete mais assistida do século 21 foi ao ar em 2004. Com índices que superaram os 50 pontos no Ibope na reta final, Taís Araújo viveu a protagonista Preta, fazendo par com Reynaldo Gianecchini.

A história água com açúcar da mulher que foi vítima de uma armação da então namorada de Paco (Gianecchini), mas engravidou do amado e teve que criar o filho sozinho, somente anos depois descobrindo que ele estava vivo, caiu nas graças do Brasil.

Preta ocupou a faixa das 7 da noite por longos 185 capítulos. A trama foi reapresentada em 2007 e 2012 pela Globo e mais recentemente (2021) pelo Viva.

Ellen: Cobras & Lagartos (2006)

Dois anos depois de Da Cor Pecado, Taís Araújo reeditava a parceria com João Emanuel Carneiro. Agora na pele de Ellen, mulher que esnobava Foguinho (Lázaro Ramos) por ser pobre.

A história e arranca rabo entre eles agradou o público. Com isso, Cobras & Lagartos só não foi um sucesso maior que Da Cor do Pecado no século.

Alicia: A Favorita (2008)

Dona de uma beleza rara, mas também autodestrutiva, Alicia ganhou vida na pele de Taís Araújo em 2008 na novela A Favorita. Vilã clássica, nunca estava satisfeito com nenhum homem e sempre gostou de tripudiar em cima deles.

Na trama também de Carneiro, foi a única capaz de enfrentar seu pai, o político Romildo (Milton Gonçalves). Alardeava que ele era corrupto, mas não deixava de aceitar o dinheiro dele...

A Favorita também foi um grande sucesso de Taís. Desta vez, no horário nobre.

Maria da Penha: Cheias de Charme (2012)

Por último e não menos importante, Maria da Penha. Uma das protagonistas de Cheias de Charme (2012) fez grande sucesso ao lado de Isabelle Drummond e Leandra Leal. O trio movimentou a faixa das sete da Globo e em breve deve ganhar até um filme.

Cheias de Charme ficou marcada por reconquistar a classe C ao contar a saga das Empreguetes. O folhetim quebrou paradigmas, principalmente aquele que dizia que pobre não gostava de se ver na TV.

A novela da Globo também entrou na história como a primeira a conseguir entrelaçar a TV com a internet. "A internet surgiu mais como uma necessidade da trama do que propriamente uma intenção prévia", conheceu Miguez ao O Estado de S. Paulo em edição de setembro de 2012.