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Alexandre Frota detona Jovem Pan: "QG de ideológicos radicais"

Deputado federal está de olho na emissora após episódios de fake news


Alexandre Frota com o olhar sério fazendo joia
Alexandre Frota está ajudando na identificação de golpistas e também critica a Jovem Pan - Foto: Cristiano Mariz/Divulgação
Por Drika Oliveira

Publicado em 19/01/2023 às 04:00,
atualizado em 19/01/2023 às 09:24

Alexandre Frota está indignado com mais uma fake news veiculada pela Jovem Pan. Na última segunda-feira (16), o programa Linha de Frente disse que o governo Lula teria reajustado o valor do auxílio-reclusão em R$ 500, totalizando a quantia de R$ 1.754,18, o que não é verdade. Em entrevista exclusiva ao NaTelinha, o deputado federal não poupou críticas à situação do canal e também explicou como funciona seu trabalho em Brasília, como peça importante para combater a disseminação de notícias falsas, e como tem auxiliado na identificação dos golpistas que participaram do quebra-quebra em Brasília no último dia 8.

“Até o dia 31 eu ainda estou como deputado federal e estou colaborando diretamente com a equipe do Ministro Alexandre de Moraes e com Paulo Pimenta na Secom. Criamos um grupo de trabalho e meu grupo está dentro de diversos grupos bolsonaristas. Fizemos um trabalho grande de identificação com fotos e vídeos, e também de estados e cidades. E existem muitos movimentos de ativismo político radical envolvidos, principalmente aqui em São Paulo. Identificamos em três dias mais de 400 terroristas golpistas”, contou Frota.

O famoso ainda explicou à reportagem que não pretende descansar até conseguir identificar os vândalos que invadiram o Planalto e o STF (Supremo Tribunal Federal), e se disse empenhado em fazer justiça para que o povo brasileiro possa ter um pouco mais de tranquilidade.

“Estamos fazendo um trabalho minucioso, onde os próprios delinquentes fizeram vídeos e fotos de si próprios. Não vamos aceitar esse tipo de coisa. Até o meu último dia, que é dia 31 de janeiro, eu vou continuar colaborando e trabalhando pois esse é meu dever”, bradou.

Sobre a Jovem Pan, o deputado foi bem taxativo e se mostrou indignado com a emissora que, segundo ele, se transformou em um reduto bolsonarista e que ao invés de informar a população, pratica jornalismo fake. 

“Não é de hoje que a rádio deixou o entretenimento de lado para priorizar a política, e se tornou um QG de ideológicos radicais e tendenciosos pesando geral para o bolsonarismo.”

Alexandre Frota detona comentaristas de direita da Jovem Pan

Alexandre Frota ainda citou vários comentaristas da Jovem Pan que, segundo ele, não fizeram bem ao país. “Vários apresentadores medíocres e reacionários como os que foram demitidos na primeira leva, como Augusto Nunes, Ana Paula, Fiuza, o Adriles, a 'Cubana de Direita' [Zoé Martínez], não contribuíram em nada para o Brasil.”

“O Paulo Figueiredo e o [Rodrigo] Constantino, que não ficam no Brasil, querem opinar em tudo, sem viver a realidade daqui, foram nocivos, não fizeram bem ao país. É só fake news, mentiras, fofocas, não construíram nada”, completou. Ambos foram demitidos pela Jovem Pan nos últimos dias.

Frota ainda fez questão de enfatizar novamente um recado dado anteriormente através de sua rede social à Jovem Pan: “Se a rádio continuar a pregar fake news, deverão ser chamados a Brasília. É muito grave a desinformação, a mentira e o desvio de finalidade da emissora não colaborando em nada com a sociedade”.

Com tamanha repercussão negativa na mídia e nas redes sociais, a Jovem Pan, através do apresentador do Linha de Frente, Tiago Pavinatto, fez um editorial de 5 minutos na última terça-feira (17), no qual assumiu que divulgaram uma “leitura equivocada” sobre o salário reclusão.

O apresentador abriu o programa diário fazendo a mea-culpa e explicou claramente, nos mínimos detalhes, como funciona esse benefício previdenciário que está na lei desde 1960. O auxílio-reclusão é destinado às famílias dos presos sem qualquer tipo de remuneração. O valor informado na ocasião pela JP não se refere ao pagamento do benefício, mas ao limite de ganho que o beneficiário do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) tinha no mês em que foi preso. Caso a renda ultrapasse R$ 1.754,18, o valor não é concedido. A quantia máxima paga é de um salário mínimo, ou seja, R$ 1.302. É o que diz a Portaria Interministerial MPS/MF n. 26, de 10 de janeiro de 2023.

Ainda no editorial, Pavinatto afirmou que o canal ainda demitiu o redator da pauta e pediu desculpas. Veja:

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