Bolsa preferida das famosas custa R$ 70 mil e tem fila de espera de mais de um ano
Marina Ruy Barbosa, Deborah Secco, Kim Kardashian e Luiza Brunet já desfilaram com suas peças
Publicado em 19/10/2021 às 07:31,
atualizado em 19/10/2021 às 12:32
Uma das bolsas de grife mais cobiçadas no mundo, o modelo Birkin, clássico e atemporal, da grife francesa Hermès, é feito de forma artesanal, à mão, com couro específico e no Brasil, tem fila de espera de um ano e meio pela peça, e custa cerca de R$ 70 mil, dependendo do tamanho. Marina Ruy Barbosa, Angélica, Deborah Secco, Luiza Brunet, Heidi Klum, Victoria Beckham e Kim Kardashian - que tem um modelo que vale R$ 600 mil , feito com couro de crocodilo do Himalaia - são algumas das famosas que são donas do acessório valioso da grife famosa.
A empresária Jordana di Paula, dona do Brecho Jords, que vende produtos originais de grifes de luxo, explica que é muito difícil conseguir o produto nas lojas porque elas recebem poucas peças. A marca trabalha com produtos diversos, que vão desde peças para casa, móveis até roupas e a procura pelos dois modelos de bolsas, a Birkin e Kelly, é muito maior que as demais peças.
"Como é um produto artesanal, eles dão preferência para quem já é cliente da marca e não a pessoa que quer a bolsa porque está na moda. Essa dificuldade fez com que existisse um mercado de supervalorização por fora da loja. Muitas pessoas que têm uma peça dessa usada em perfeito estado conseguem vender num preço acima da média porque tem muito mais gente querendo o produto", explica.
Jordana faz essa ponte entre o vendedor e o cliente. "As pessoas que têm uma bolsa dessa impecável, com nota fiscal, me procuram para vender. Às vezes a pessoa compra na loja e vende essa peça acima do preço que ela foi comprada lá fora. Acabei criando uma 'fama' por conseguir essas vendas, e todo mundo que tem produtos novos me procura para poder vender. Eu tenho um critério de avaliação muito exigente, isso fez com que muita gente deixasse de esperar na loja e viesse comprar comigo. Porque tem muita gente que compra e não usa, que compra e não é a cor do gosto e muita gente compra como investimento. As vezes são peças 2018 e 2019 e nunca foram usadas, consigo vendê-las pelo preço valorizado", conta.
As bolsas são feitas com couro animal: de crocodilo, jacaré e lagartos. A marca possui autorização do Ibama da região para a retirada do couro. "Eles tem grandes “oásis” de criação desses animais para esses fins. São muito bem tratados afinal valem uma fortuna", diz Jordana.
Entre as clientes da empresária estão as influenciadoras Nati Vozza, Layla Monteiro, Luisa Accorsi e Mariana Sampaio. Jordana chega a vender alguns modelos da bolsa por R$ 100 mil.
"Na loja, quanto maior a bolsa, mais cara, porém, como a tendência hoje são as menores, vendo muito mais cara as pequenas do que as grandes. As menores consigo vender até R$ 100 mil dependendo da cor, o couro e a cor da ferragem".
Birkin virou clássico mundial
A bolsa foi lançada em 1984 e virou um clássico mundial. O nome dela é em homenagem à atriz inglesa Jane Birkin, que esbarrou por acaso com Jean-Louis Dumas, que era chefe executivo da Hermès na época, em um avião em 1981, deixou cair uma agenda cheia de papéis. Ela então sugeriu um modelo de bolsa que tivesse bolsos e espaços suficientes e funcionais para os itens necessários. O curiosos é que o protótipo desse artigo tão luxuoso foi desenhado em um pedaço de papel de um saquinho de enjoo de avião.
A bolsa foi criada em vários tamanhos, que variam de 25 a 55 cm, com cores variadas, tons de ferragens e modelos raros. A influenciadora Flávia Pavanelli contou em entrevista ao podcast PodDelas que já perdeu as contas de quantos bolsas Birkin tem. "É uma das bolsas que não desvaloriza, é um investimento. Se você pegar um modelo clássico, hoje com um clássico, quase duplicou", contou.
Ela abriu seu closet para Matheus Mazzafera mostrou modelos de cores variadas: preto, azul, rosa e caramelo. "Você tem que ter contato com alguém lá dentro ou ser uma cliente da marca para comprar", explicou Flávia, dona de um acervo milionário.
Demanda de bolsa preferida das famosas é altíssima
Para comprar uma bolsa do modelo Birkin, não basta chegar na loja com dinheiro e comprar. O cliente deve encomendar o modelo e aguardar um bom tempo pelo produto, além de passar por uma avaliação. Ao longo dos seus mais de 30 anos de existência, a Birkin valorizou mais do que o ouro e a bolsa de valores, por isso é considerado um bom investimento.
Na loja Hermès do shopping Iguatemi, em São Paulo, a fila de espera pelo modelo está em um ano e meio e pode demorar até três, dependendo da peça. A marca prefere vender para quem já é cliente para manter a exclusividade da peça.
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