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Diretora se desespera com tomada do Talibã no Afeganistão: "Estão vindo nos matar"

Cinesta usou as redes sociais para desabafar sobre tomada de poder no país


Soldados em cima de comboio com armas; diretora preocupada
Diretora se desespera com tomada do Talibã no Afeganistão - Foto: Reprodução

Sahraa Karimi, cinesta do Afeganistão, se desesperou com a tomada do Talibã (movimento fundamentalista islâmico nacionalista extremo) no país. Em vídeo postado horas minutos depois do ocorrido nas redes sociais, a diretora mostrou soldados do Talibã em ruas de Cabul, capital do Afeganistão.

Vale lembrar que Sahraa Karimi foi a primeira mulher a ocupar o cargo de diretora da Afghan Film, organização estatal que administra o cinema do Afeganistão. "O Talibã entrou em Kabul, infelizmente, e estamos cercados", afirmou a cineasta no vídeo.

Ela também escreveu no Twitter sobre o primeiro dia após o Talibã tomar o poder. "O Talibã cercou Cabul. Fui ao banco tirar dinheiro, estava fechado e vazio. Não consigo acreditar que isso aconteceu. Peço outra vez que rezem por nós. Pessoas do mundo, por favor, não fiquem em silêncio. Eles estão vindo nos matar". explicou.

Poucas horas depois da tomada do Talibã, repórteres e correspondentes mulheres que trabalham no país foram obrigadas a usar véu para cobrir todo o corpo, só deixando o rosto à mostra. Durante as transmissões dos canais sobre os últimos acontecimentos no país, as jornalistas já apareciam com o traje típico das mulheres muçulmanas.

Clarissa Ward, correspondente da CNN no Afeganistão, que faz entradas ao vivo para o canal a todo momento, mudou sua roupa. Se antes a jornalista usava um figurino mais casual, agora ela é vista no vídeo com uma roupa toda preta, cobrido do pescoço aos pés, além do lenço na cabelo, para os fios não serem mostrados.

Após a tomada do Talibã em Cabul, capital afegã, uma série de medidas foram feitas pela organização, como o apagamento de imagens de mulheres nos muros da cidade.

Repórter é presa em Cuba

Já em Cuba, Dina Stars, repórter independente e youtuber que vem fazendo a cobertura dos protestos contra o governo cubano, foi presa enquanto estava fazendo participação no programa Todo es Mentira, veiculado no canal Cuatro, na Espanha. A repórter estava conversando com a âncora Marta Flinch, dando notícias da manifestação popular na ilha latina quando ela foi detida por policiais em seu própria casa.

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