Saudade

Glória Perez homenageia a filha, que faria 50 anos: "Um dia que dói"

Daniella Perez foi assassinada em 1992


Glória Perez e Daniella Perez
Glória Perez e Daniella Perez - Foto: Reprodução

Daniella Perez completaria nesta terça-feira (11) 50 anos e foi homenageada pela sua mãe, a autora Glória Perez. A novelista publicou um vídeo da filha na sua conta do Instagram e desabafou sobre a falta que a atriz faz no seu dia-a-dia.

“Cada aniversário faz a conta de um tempo que ela não viveu. É um parto às avessas. Um dia que dói”, escreveu a roteirista. Glória costuma realizar homenagens para Daniella em datas especiais para relembrar a memória de sua filha.

Famosos se posicionaram e deram apoio para Perez. “Você não está sozinha, força! Um abraço bem apertado”, comentou Carla Diaz. “Força e luz”, publicou Mauricio Mattar. “Sempre ao seu lado, querida”, declarou Walcyr Carrasco. “Receba meu carinho”, postou Evaristo Costa.

Edson Celulari, Roberta Miranda, Solange Couto, Maitê Proença, Cristiane Oliveira e outros colegas da novelista se manifestaram com emotions de coração e flores pelo Instagram.

A atriz foi assassinada no dia 28 de dezembro de 1992 pelo seu colega de elenco da novela De Corpo e Alma, Guiherme de Pádua, com participação da mulher Paula Thomaz. O assassino está solto atualmente e tem um canal de vídeo no YouTube. Ele se converteu a religião evangélica.

Assassinato de Daniella Perez

Daniella Perez foi morta com 18 golpes de tesoura na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. A primeira prisão do assassinato ocorreu em apenas 24 horas. A notícia de que Guiherme de Pádua era o assassino chocou todo o Brasil.

Ele foi levado à delegacia e, de início, negou envolvimento no caso. Entretanto, acabou confessando horas mais tarde. Paula Thomaz chegou a confessar participação no crime mas depois tentou voltar atrás no depoimento. Os dois foram presos no dia 31 de dezembro.

Guilherme chamou para si toda a responsabilidade do crime, porém, oito meses depois, em agosto de 1993, ele mudou seu depoimento afirmando que Paula também estava no local e que ela havia participado da morte.

Os dois foram condenados a 19 anos de prisão, entretanto, graças ao bom comportamento, foram soltos em 1999, com apenas sete anos de pena cumprida.

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