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Poliana Abritta por trás das câmeras do Fantástico: Mãe de trigêmeos, tatuagem e vaidade

Jornalista teve dificuldades para se tornar mãe e já causou polêmica com sua tatuagem


Poliana Abritta com flores e os filhos
Poliana Abritta é muito mais que apenas apresentadora do Fantástico - Foto: Divulgação

Quem assiste ao Fantástico todo domingo não imagina que Poliana Abritta é uma pessoa muito diferente do que aparece em cena na revista eletrônica mais importante da TV brasileira. A jornalista tem uma vida atribulada, por ser mãe de trigêmeos, mas não deixa sua vaidade de lado e também chama a atenção por não fazer nenhuma questão de esconder sua tatuagem na perna.

Poliana tem 44 anos e namora atualmente o jornalista Chico Wallacer, mas já é mãe de três. E quem pensa que ela teve tempo de aprender a função materna, se engana. Diferente da maioria das mulheres, mas com a semelhança com uma colega de profissão, Fátima Bernardes, ela teve trigêmeos. E isso aconteceu depois de muito sofrimento para conseguir engravidar.

Em entrevista à revista Pais e Filhos, em 2014, Poliana contou que chegou a procurar ajuda médica quando morava em Brasília porque não conseguia ser mãe, mas não encontraram nenhum problema, até que ela teve uma ideia inusitada sendo repórter da Globo. "Mas não aconteceu e não acontecia. Perto dos 30 anos, eu acabei procurando o Dr. Drauzio Varella, que já fazia reportagens na Globo e eu era repórter. Ele me pediu para buscar um especialista na área. Com isso acabei descobrindo que eu tinha endometriose. Eu fiz uma cirurgia para remover a endometriose e decidi tentar naturalmente por mais um tempo", contou.

Poliana Abritta por trás das câmeras do Fantástico: Mãe de trigêmeos, tatuagem e vaidade

Poliana lembra que sofreu muito no início da maternidade porque não havia tempo para lidar com os filhos separadamente. "Eu achava que conseguiria fazer tudo como a gente vê as outras mães fazendo. Imaginei que eu pegaria um bebê, daria banho, amamentaria, colocaria para dormir e depois faria a mesma coisa com o outro. Um de cada vez – e não tem jeito, não é bem assim. Me senti culpada. Eu achava que não estava sendo uma mãe completa para cada um deles como eu gostaria de ser e como eu via as outras mães que tinham um filho só fazerem", garantiu na mesma entrevista. Os trigêmeos Manuela, José e Guido já estão com 11 anos e seguem aparecendo em cliques ao lado da mãe.

Em 2017, já há três anos no Fantástico, a jornalista falou à revista Quem sobre a vida atribulada, mas não fez drama. "Minha rotina não é diferente da rotina da maioria das mulheres, a gente tem esse talento de fazer mil coisas ao mesmo tempo. Eu acordo, leio o jornal, verifico o dever de casa, vou para academia, levo para escola, vou trabalhar", relatou.

Poliana Abritta e sua tatuagem

Poliana Abritta por trás das câmeras do Fantástico: Mãe de trigêmeos, tatuagem e vaidade

Para quem não se lembra, a entrada de Poliana Abritta no Fantástico, em 2014, chamou a atenção do público porque "quebrou" uma regra da Globo à época. Praticamente nenhum jornalista havia ido ao ar expondo uma tatuagem. Quando a nova apresentadora da revista eletrônica deixou à mostra o desenho na perna, causou um alvoroço nas redes sociais

Tanto que no dia seguinte, Poliana falou por telefone com Fátima Bernardes no Encontro para explicar a imagem. "É uma orquídea antiga, que fica na batata da perna direita. Essa tatuagem eu fiz aos 14 anos. Era uma tatuagem pequena, e com o tempo eu refiz essa grande", revelou a profissional. Aos poucos, o telespectador foi se acostumando e a tatoo deixou de ser protagonista da apresentação e ela conseguiu lidar com a situação sem causar grande polêmica ou controvérsia.

Poliana Abritta e a vaidade

Poliana Abritta por trás das câmeras do Fantástico: Mãe de trigêmeos, tatuagem e vaidade

Poliana sempre se considerou vaidosa, mas nada além do básico. Em entrevista ao jornal O Globo, em 2015, a apresentadora explicou que toma relativos cuidados. "Não saio de casa sem protetor solar e não durmo maquiada de jeito nenhum. Também cuido bem da alimentação, mas não faço dieta", revelou explicando que se mantém em forma por causa da correria do dia a dia, mãe de três e todo o esforço diário para colocar o Fantástico no ar aos domingos.

A jornalista também revelou que considera natural as marcas de expressão por causa do tempo e garantiu que não fez plástica. "Envelhecer é tranquilo, nunca escondi a minha idade de ninguém (risos). A passagem do tempo ainda não me incomoda, estou nova para isso. Vivo muito bem do jeito que sou. Hoje, não preciso de plástica. Não sei amanhã...", confidenciou a profissional.

À Quem, Poliana diz que tem um ritual de beleza. "Tiro a maquiagem toda a noite para a pele não ficar com bolinhas, uso creminhos, tenho uma dermatologista do coração e tenho uma alimentação boa, que faz toda a diferença. Mas no fim mesmo, a gente bota para fora o que está no nosso estado de espírito. Não existe maquiagem que consiga modificar aquilo que carregamos por dentro", filosofou.

Poliana Abritta e o trabalho

Poliana Abritta por trás das câmeras do Fantástico: Mãe de trigêmeos, tatuagem e vaidade

Essa potência na vida de Poliana Abritta sempre foi revertida no trabalho. Ela está na Globo desde 1997, quando entrou como repórter em Brasília e fazia um pouco de tudo. “Quando cheguei aqui, conheci um formato diferente de trabalho. No DFTV, a gente ficava uma semana na reportagem e uma semana na produção. O objetivo era aprender a desempenhar as duas funções, porque o repórter tinha que saber produzir a sua própria matéria. Essa história da multifunção tem muito a ver comigo, com o meu processo aqui na Globo”, contou ela ao Memória Globo.

Na mesma entrevista, a jornalista revelou que sentiu leve insegurança quando foi convidada para fazer parte da equipe de repórteres do Jornal Nacional. “Eu lembro que o Mário Marona, então diretor de jornalismo, me convidou e a minha pergunta para ele foi: ‘Marona, o Rio tem noção das minhas limitações para assumir o cargo de repórter do Jornal Nacional? Porque eu tenho pouco tempo de profissão, de casa e de vida. E ele respondeu: ‘Tem, sim. Mas a gente aposta em você’. Foi um misto de prazer, realização e susto”, lembrou.

Há quase seis anos à frente do Fantástico, a jornalista revela o segredo para manter uma revista eletrônica deste tamanho no ar. “A primeira coisa que eu fiz foi tentar entender o Fantástico com outro olhar. Eu tinha que aprender como era a confecção do programa, como funcionava a redação. Vi que o Fantástico tem o compromisso de dar o que foi importante na semana, mas também dar uma lufada de esperança, para a semana que começa no dia seguinte. Temos reportagem de denúncia, de corrupção, crime, investigação, que são pesadas. Mas temos o compromisso de ter matéria que dê inspiração”, finalizou.

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