Perda

Atriz Anna Karina, sucesso na década de 1960, morre aos 79 anos

Vítima de um câncer, ela foi símbolo do movimento Nouvelle Vague, na França


Anna Karina
Anna Karina recebeu Urso de Prata no Festival de Berlim, em 1961 (Foto: Montagem NT - AFP e Divulgação)

A atriz dinamarquesa Anna Karina, radicada na França, morreu no sábado (14), aos 79 anos, em Paris. Ela lutava contra um câncer, segundo informações divulgadas pela família à agência de notícias AFP.

Símbolo do Nouvelle Vague, movimento artístico que marcou o cinema da França entre as décadas de 1950 e 1960, ela foi casada com o diretor Jean-Luc Godard, um dos maiores nomes da época e da História do Cinema. A partir da relação, Anna Karina abandonou a carreira de modelo e passou a ser atriz.

Seu primeiro trabalho foi em 1959, no filme O Pequeno Soldado, dirigido pelo marido, que foi censurado e lançado apenas quatro anos depois. Com Godard, Anna Karina fez outros seis filmes. Um deles, Uma Mulher é Uma Mulher rendeu lhe o Urso de Prata do Festival de Berlim, em 1961.

A parceria entre marido e mulher se repetiu em Viver a Vida (1962), O Amor Através dos Séculos (1967), O Demônio das Onze Horas (1965), Made in U.S.A. (1966), Bando à Parte (1964) e Alphaville (1965).

Nos anos seguintes, ela também se dedicou à música e esteve ao lado de Serge Gainsbourg. No fim da década de 1960, estrelou o musical Anna, produzido para a TV. Nos anos seguintes, manteve produção ativa, participando de dezenas de filmes.

Nascida em 1940 com o nome de Hanne Karen Bayer, a estrela recebeu o nome artístico de ninguém menos que a estilista Coco Chanel. Referência na sétima arte, Anna Karina inspirou a composição da personagem Mia Wallace, defendida por Uma Thurman no filme Pulp Fiction (1994), de Quentin Tarantino.

Anna Karina estava casada com o diretor norte-americano Dennis Berry.

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