Adeus

Paulo Henrique Amorim é sepultado no Rio

Jornalista recebeu homenagens de amigos, familiares e fãs


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Paulo Henrique Amorim tinha 76 anos - Foto: Divulgação

No final da tarde desta quinta-feira (11), foi enterrado o jornalista e apresentador Paulo Henrique Amorim, que morreu em seu apartamento na madrugada de ontem (10) aos 76 anos, vítima de um infarto fulminante. O sepultamento aconteceu no Cemitério da Penitência, no bairro do Caju, no Rio de Janeiro. Apenas amigos e familiares participaram da cerimônia.

Aproximadamente 50 pessoas estiveram presentes na capela do cemitério. Colegas e parentes tocaram músicas favoritas do apresentador. Houve também chuva de pétalas brancas, homenageando a trajetória de vida do jornalista. O cortejo ocorreu ao som de “Wave” e “Eu Sei Que Vou Te Amar”, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, artistas queridos por Paulo Henrique.

O velório ocorreu horas antes na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Centro do Rio de Janeiro. Amigos, familiares e admiradores do trabalho compareceram para prestar a última homenagem e dar o seu adeus ao dono do bordão “Olá, tudo bem?”.

No espaço, várias coroas de flores e homenagens cercaram o caixão do jornalista. Diretores da Record e SBT fizeram questão de enviar suas condolências. O ex-presidente Fernando Collor também mandou suas lamentações aos familiares.

Quem esteve presente no velório, reparou na emoção da irmã de Paulo Henrique, Marília. Ela veio da França para se despedir do jornalista e contou que os dois tinham uma excelente relação.

O apresentador foi afastado do “Domingo Espetacular" em junho e amigos próximos garantem que ele estava insatisfeito com a decisão da Record, mas continuava seguindo com seu bom humor.

Morte de Paulo Henrique Amorim

Paulo Henrique Amorim é sepultado no Rio

O jornalista morreu no Rio de Janeiro na madrugada desta quarta-feira (10). O apresentador estava em sua casa, quando sofreu um infarto fulminante. Quem confirmou a morte foi a sua esposa, Geórgia Pinheiro. Ele deixa uma filha.

Paulo Henrique começou sua carreira no jornal A Noite, em 1961. Seu bom desempenho no veículo de comunicação o levou para trabalhar em Nova York, Estados Unidos, como correspondente internacional da revista Realidade e, tempos depois, na editora Abril, mais precisamente na revista Veja.

Sua trajetória na televisão iniciou na TV Manchete, também como correspondente internacional. A desenvoltura do jornalista logo chamou a atenção dos diretores da Globo e ele se transferiu para a emissora da família Marinho, tornando-se um dos principais nomes do jornalismo brasileiro.

Saída da Globo, passagem pela Band e ida para Record

Na década de 1990, decidiu deixar a Globo e foi para a Band, sendo o âncora do “Jornal da Band”. Sua passagem terminou e ele migrou para a TV Cultura. Contudo, foi em 2003 que Paulo Henrique Amorim vestiu uma nova camisa e se tornou a cara do jornalismo de uma emissora: a Record.

Seu primeiro trabalho na nova casa foi o “Jornal da Record”. Logo em seguida, fez parte da equipe que cria a revista eletrônica “Tudo a Ver”, apresentando entre 2004 e 2006, na faixa vespertina.

Homenagens

Paulo Henrique Amorim é sepultado no Rio

Ana Hickmann lamentou a morte do jornalista Paulo Henrique Amorim, logo na abertura do programa "Hoje em Dia", da Record, na manhã desta quarta-feira (19), onde lembrou que ele foi seu padrinho na televisão.

“Começamos o dia de uma forma muito triste. A Geórgia perdendo o marido, filha do Paulo, os netos, dando adeus ao pai e ao avô. Adeus ao meu padrinho de televisão. Paulo me trouxe pra cá. Em 2004... A gente está vendo imagens do programa ‘Tudo a Ver’, que eu estava na bancada, semana de estreia, o Paulo me deu a chance de começar minha carreira como colunista e também repórter do ‘Domingo Espetacular’”, contou Ana.

Roberto Cabrini, José Luiz Datena, Luiz Bacci, Patrícia Maldonado e Chris Flores falaram com exclusividade com o NaTelinha e relembraram alguns episódios que estiveram ao lado de Paulo Henrique Amorim.

Ao NaTelinhaDouglas Tavolaro declarou que o apresentador foi quem conseguiu levar credibilidade ao “Domingo Espetacular”, quando ficou responsável pelo comando da revista eletrônica dominical a partir de 2005.

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