Ana Hickmann lamenta morte de Paulo Henrique Amorim: "Meu padrinho de TV"
Apresentadora comentou sua relação com o jornalista no "Hoje em Dia"
Publicado em 10/07/2019 às 10:37
Ana Hickmann lamentou a morte do jornalista Paulo Henrique Amorim, logo na abertura do programa "Hoje em Dia", da Record, na manhã desta quarta-feira (19), onde lembrou que ele foi seu padrinho na televisão.
“Começamos o dia de uma forma muito triste. A Geórgia perdendo o marido, filha do Paulo, os netos, dando adeus ao pai e ao avô. Adeus ao meu padrinho de televisão. Paulo me trouxe pra cá. Em 2004... A gente está vendo imagens do programa ‘Tudo a Ver’, que eu estava na bancada, semana de estreia, o Paulo me deu a chance de começar minha carreira como colunista e também repórter do ‘Domingo Espetacular’”, contou Ana.
“Ele, quando me ligou pela primeira vez, me surpreendeu com a ligação, porque eu tinha a imagem do jornalista de economia, política, de grandes celebridades internacionais, mas eu não sabia motivo dele querer falar com uma modelo. Quando eu tive a primeira reunião com o Paulo, ele disse assim: ‘Poxa, você tem um jeito tão legal de falar sobre moda. Acompanhei algumas entrevistas sua e eu tenho esse programa novo, que terá vários colunistas, e eu acho que você combina com o que a gente quer’”, continuou a apresentadora.
“Foi ali que começou minha história na Record TV. Foi meu começo na televisão. Foi ele que me deu o pontapé inicial. Foi ele que me deu meus grandes conselhos e depois me levou para o ‘Domingo Espetacular’. Um ano depois, graças a ele, comecei minha trajetória aqui, no ‘Hoje em Dia’”, finalizou.
Confira a fala dela na íntegra:
recordtvoficial
Morte de Paulo Henrique Amorim
O jornalista morreu no Rio de Janeiro na madrugada desta quarta-feira (10). O apresentador estava em sua casa, quando sofreu um infarto fulminante. Quem confirmou a morte foi a sua esposa, Geórgia Pinheiro. Ele deixa uma filha.
Paulo Henrique começou sua carreira no jornal A Noite, em 1961. Seu bom desempenho no veículo de comunicação o levou para trabalhar em Nova York, Estados Unidos, como correspondente internacional da revista Realidade e, tempos depois, na editora Abril, mais precisamente na revista Veja.
Sua trajetória na televisão iniciou na TV Manchete, também como correspondente internacional. A desenvoltura do jornalista logo chamou a atenção dos diretores da Globo e ele se transferiu para a emissora da família Marinho, tornando-se um dos principais nomes do jornalismo brasileiro.
Na década de 1990, decidiu deixar a Globo e foi para a Band, sendo o âncora do “Jornal da Band”. Sua passagem terminou e ele migrou para a TV Cultura. Contudo, foi em 2003 que Paulo Henrique Amorim vestiu uma nova camisa e se tornou a cara do jornalismo de uma emissora: a Record.
Seu primeiro trabalho na nova casa foi o “Jornal da Record”. Logo em seguida, fez parte da equipe que cria a revista eletrônica “Tudo a Ver”, apresentando entre 2004 e 2006, na faixa vespertina.