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O selo de qualidade HBO em "O Negócio"

Segunda temporada da série se encerrou neste domingo (16)


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Divulgação

Que a HBO produz séries de exímia qualidade, todo mundo sabe. Não é raro encontrar diversos entusiastas por “Roma” ou “Game of Thrones”. Seu catálogo de bons produtos é extenso e isso também se estende ao território tupiniquim.

“O Negócio” terminou sua segunda temporada neste domingo (16) com 13 episódios e a expectativa de que na próxima consiga ser ainda mais intrigante e eletrizante que esta.

Apostando numa temática atraente (o universo da prostituição), a série também investe em bons diálogos construídos, situações surrealistas (ou aparentemente) pela forma como tudo é colocado e como se desenha a guinada de uma empresa cujo negócio é do ramo da prostituição.

Ideias mirabolantes e conflitos comuns fizeram parte de “O Negócio” até o momento. Elementos estes que provavelmente farão a HBO dar vida longa ao seriado devido à audiência satisfatória.

Apesar de uma narrativa fria de Luna, vivida por Juliana Schalch, é ela quem dita o ritmo dos episódios e explica o que acontece com cada um dos personagens, o que evita fazer com que o telespectador se perca.

Direção

O que mais chama atenção na série é a direção magistral. As cenas de sexo são sensuais, sem vulgaridade que cabe dentro do contexto deste universo.

Guilherme Weber no papel do cafetão judeu Ariel impressiona pela veracidade e mostra sua capacidade em interpretar personagens de acordo com a necessidade de qualquer produção.

História

Pincelando rapidamente sobre o enredo da série, são três jovens entre 25 e 30 anos que vivem em São Paulo e identificam a potencialidade de lucrar com a prostituição adotando ambiciosas técnicas de marketing, e tem como público alvo os empresários mais ricos da capital paulistana.

Rafaela Mandelli no papel da protagonista Karin e cérebro da empresa Oceano Azul, que é feita a partir de um sonho de dar mais dignidade e um “plano de carreira” a profissão mais antiga do mundo.

É com essa premissa que “O Negócio” se desenvolve e vem fazendo sucesso até aqui.

O último episódio da segunda temporada terminou com a Oceano Azul abrindo capital na Bolsa de Valores e revelando que Karin ainda não estava completamente satisfeita, o que claramente indica que vem muito mais coisas para 2015.

Além da direção, é necessário se ressaltar a fotografia e atores escolhidos de forma cirúrgica para seus papéis. Que venha a terceira temporada!


Thiago Forato é jornalista, escreve sobre televisão há nove anos e assina a coluna Enfoque NT há três, além de matérias e reportagens especiais no NaTelinha. Converse com ele: thiagoforato@natelinha.com.br  |  Twitter: @Forato_

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