Colunas

Adriane Galisteu faz falta na TV aberta?

Enfoque NT


adriane-galiste-band.jpg
Divulgação

Desde o verão do ano passado, Adriane Galisteu está fora da TV aberta, quando apresentou o reality “Quem Quer Casar com Meu Filho?”, que ficou engavetado por mais de um ano na Band. O programa não foi um grande sucesso, mantendo apenas a média do horário.

Depois disso, teve uma rápida aparição pelo “Domingo da Gente”, da Record, onde apresentou uma edição do dominical num rodízio de apresentadores, que culminaram na efetivação de Geraldo Luís e a mudança de nome para “Domingo Show”, que é produzido pelo departamento de jornalismo.

Ainda na Band, Galisteu esteve à frente do “Toda Sexta”, que saiu do ar por baixíssima audiência, e o “Projeto Fashion”, formato importado dos Estados Unidos que fazia sucesso na televisão por assinatura com o nome de “Project Runway”. O “Toda Sexta” talvez fosse a única atração realmente com sua cara, mas não emplacou.

No ano de 2012, assumiu o programa de fofocas “Muito+”, onde não tinha nada a ver com aquele universo, mas aceitou o desafio e também acabou sendo retirado do ar por falta de audiência. Outra barca furada.

Galisteu estreou como apresentadora em 1995 com o “Ponto G”, na CNT, e só depois foi para a RedeTV! comandar o “Superpop”, que fez relativo sucesso na época, até por ser uma emissora recém-lançada. No ano 2000, despontou categoricamente como apresentadora à frente do “É Show”, na Record, alcançando médias no Ibope aceitáveis para a emissora da Barra Funda.

Sempre boa vendedora e alavancando o departamento comercial, Adriane rumou ao SBT em 2004 para apresentar o “Charme”, no horário das 15h30. Mesmo no princípio, onde pegava o bastão de “Maria do Bairro” com quase 20 pontos na época, seu programa nunca foi uma unanimidade e era sempre contestado pela baixa audiência, e depois disso rodou a grade de programação.

Foi remanejada para o horário noturno da quarta-feira, e mesmo contra o futebol na Record e Globo, a audiência nunca despontou e o “Charme”, por mais sucesso comercial que fosse, nunca se refletiu nos números do Ibope. A situação afundou de vez quando concorreu com a novela das 21h aos sábados à noite.

Seu melhor momento foi com o “Charme” no formato de entrevistas durante as madrugadas, concorrendo com Jô Soares, onde era possível unir uma audiência razoável a um faturamento generoso. Também na madrugada, atuou como telefonista de luxo ao vivo, chegando a apresentador a atração de pijama. Naquele horário, teve seu melhor e pior momento dentro do SBT.

Adriane Galisteu sempre foi boa comunicadora, mas a história mostra que dar audiência nunca foi seu forte. Comercialmente, é indiscutível seu sucesso. Ter um programa com sua cara cairia bem na televisão por assinatura, onde não há pressão por números do Ibope.

Vale lembrar que ela estreia nesta quarta (03) o programa “Dormindo com meu estilista”, no canal Discovery Home & Health.

Você sente falta de Galisteu na TV aberta? Comente!


Converse com o colunista: thiagoforato@natelinha.com.br | Twitter: @Forato_

Mais Notícias

Enviar notícia por e-mail


Compartilhe com um amigo


Reportar erro


Descreva o problema encontrado