Olhar TV: Mesmo sem fôlego, "BBB" pode já ter eleito o seu campeão
Publicado em 26/02/2014 às 17:44
Há tempos eu não tenho mais paciência para o “Big Brother”. Aliás, a única edição que realmente gostei foi a sétima, que elegeu Diego Alemão campeão. Para mim, o melhor participante desde a estreia do reality na Globo até hoje.
Porém, acompanhei algumas edições assiduamente, outras esporadicamente e teve aquelas que mal guardei o nome do vencedor. E, ao contrário da grande maioria, não gostava do Jean Willis e adorava o Rogério, vulgo Dr. G, um dos maiores vilões da história do “BBB”.
Estamos na 14ª edição e pouca coisa mudou. A não ser o fato de que, desta vez, eu não sou a única desinteressada no programa. Desde sua estreia em janeiro, mais precisamente e estrategicamente no dia 14, o programa vem marcando quedas consideráveis de audiência.
Agora, se você não sabe o motivo, eu tenho um palpite. Além da mesmice de sempre: prova do líder, do anjo, castigo do monstro, coligações do mal, casa grande, xepa e Big Fone nas noites de sexta-feira, temos o maior número de gente chata por metro quadrado.
Nem mesmo o casal lésbico na casa, o primeiro desde a estreia do programa no Brasil, está conseguindo manter a atenção do telespectador em alta. Se por preconceito ou não, não cabe a mim opinar.
Em nada a relação de “Clanessa” (junção de Clara com Vanessa) me incomoda. O mesmo não posso dizer de “Angeline” (pretensão a minha criar mais uma coligação). Enquanto Aline tem um discurso pré-formado todas às vezes que abre a boca, de anjo Angela não tem nada.
Se não bastasse a cara de nojo e os olhares de “rabo de olho” quando observa um ou outro colega, a menina só sabe apontar os defeitos de Letícia, quem nem está mais no programa. Alguém avisa a ela que se recalque já é feio quando incógnito, imagina em rede nacional.
Aliás, pelo que sei a Clara é casada, o Junior tinha alguém aqui fora, o Slim tem namorada, mas vive brincando de forma mais “saidinha” com uma ou outra garota lá dentro, o Cássio foi denunciado ao Ministério Público por comentários racistas... Enquanto isso, a fantasminha camarada saiu porque ficou com três.
E o povo na casa, e fora dela, ainda se preocupa com a macheza do Roni, a grosseria da Fran, a ignorância do Diego, a bananice do Marcelo e a Barbie Girl da Tatiele Poliana? Está aí um nome que eu nunca mais vou me esquecer.
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Eu só sei que nada sei sobre o “BBB”. Afinal, ou meu campo de visão não é o mesmo dos outros telespectadores ou alguma coisa está fora da ordem mundial. Entretanto, vou ousar em opinar que já temos um vencedor.
Você até pode não ter percebido, já que prefere falar na volta dos que já foram, ou que nunca sairam - nossa, agora até eu fiquei confusa -, ou realmente acredita que o fato de, em 14 edições do “Big Brother”, nunca haver tantos erros nas enquetes do UOL é mera coincidência? Vamos Aguardar!