Publicado em 11/10/2024 às 19:05:00
O Google e as emissoras de TV estão travando uma guerra inédita. Desde que o YouTube anunciou que tinha mais audiência que as redes em um evento para o mercado e a imprensa, o Kantar Ibope Media, a Globo e duas associações, a ABERT e a ABRATEL, rebateram a gigante de vídeos.
Durante o Brandcast, que ocorreu na última quarta-feira (9), o YouTube disse que é assistido por mais de 75 milhões de pessoas nas TVs conectadas no Brasil e soma mais de 1 bilhão de visualizações em todas as telas. A notícia, propagada por veículos sérios, misturou dados e provocou uma reação imediata das partes envolvidas.
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Segundo a Globo, a TV linear representa 74,3% de todo o consumo de vídeo, ante 25,7% das plataformas online - a emissora frisa que são dados auditados de consumo, que capturam a informação e não dependem de declaração do consumidor, o que guiou a tese equivocada do Google.
"A TV Globo, sozinha, é 38% maior do que todas as plataformas de vídeo online, abertas ou pagas, e o dobro (120%) da principal plataforma de vídeo online gratuita", informa. "Se considerarmos apenas o consumo em TV, em que a atenção é mais concentrada, o consumo da TV Globo é mais do que o dobro (166%) de todas as plataformas de vídeo online juntas", completa.
"E quatro vezes maior (355%) do que a principal plataforma online gratuita", avisa, alfinetando o YouTube. O plim plim ainda destaca que os usuários a consomem ao longo de 6 trilhões de minutos, ou seja, mais de cinco vezes que a plataforma do Google.
"A Globo também fala com mais gente. A cada semana, 136 milhões de brasileiros consomem a Globo na TV, quase vezes mais indivíduos do que o segundo colocado. Em média, a Globo atinge em um único dia na TV o que a plataforma de vídeo online mais vista leva 28 dias para alcançar", informa.
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A narrativa do Google não irritou apenas a Globo, a ABERT (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão) e a ABRATEL (Associação Brasileira de Rádio e Televisão), que representam todos os canais abertos, sem exceção, divulgaram uma nota conjunta contra o estudo da gigante.
"O mercado foi surpreendido, nessa quinta-feira (10), com manchetes sensacionalistas que apontavam a suposta superação da audiência das TVs abertas no Brasil pelo YouTube, apoiada em dados de pesquisa divulgados pelo próprio YouTube", diz o texto.
"A informação motivou um rápido posicionamento da Kantar IBOPE Media, a quem as métricas foram atribuídas, esclarecendo que houve um equívoco: os dados divulgados pela plataforma misturavam pesquisas de declaração do consumidor, pesquisas de consumo e dados internos do YouTube, embaralhando fontes, metodologias e recortes de universos diferentes, sem refletir a audiência medida em suas pesquisas", lembra.
"Dados auditados da própria Kantar IBOPE Media (CPV 2023) mostram que TV linear representa 74,3% de todo o consumo de vídeo. A TV Aberta tem 64,5%, contra 25,7% de todas as plataformas de vídeo online somadas. O consumo dos canais aberto é quase o triplo das plataformas de vídeo online. Foram quase 10 trilhões de minutos consumidos dos canais abertos em 2023 contra 3,8 trilhões das plataformas. Diferença bastante significativa a favor dos canais abertos!", destaca.
"Reforçamos a necessidade de assegurar o uso íntegro de dados auditáveis e independentes para criarmos padrões seguros de comparação das medições de audiência do meio TV e das plataformas digitais", reclama.
"A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), a Associação Brasileira de Rádio e Televisão (ABRATEL), a Federação Nacional das Agências de Propaganda (FENAPRO) e a Associação Brasileira de Agências de Publicidade (ABAP) já convocaram o mercado publicitário brasileiro para debater alternativas de integração de métricas. Este trabalho está em andamento no Fórum da Autorregulação do Mercado Publicitário (CENP), a fim de evitar o surgimento de soluções unilaterais, com fontes distintas e não certificadas de dados e sem a devida parametrização, que podem ser prejudiciais ao mercado", critica.
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