Catia Fonseca faz balanço dos 6 anos de Melhor da Tarde e projeta futuro: "Respeito ao público"

Após quase 16 anos à frente do Mulheres, da TV Gazeta, Catia Fonseca aceitou o convite da Band para resgatar um dos clássicos da emissora. Era março de 2018, quando a apresentadora estreava no comando do Melhor da Tarde, um dos mais duradouros projetos da casa na faixa.

Seis anos depois, o vespertino precisou se adaptar às necessidades do canal e à disputa com a concorrência, que nesse horário tem como padrão telejornais e novelas. De lá para cá, algumas coisas se mantiveram intactas. Além do carisma de Catia Fonseca e do respaldo do público, os anunciantes seguem apostando no programa, uma chancela ao nome da apresentadora, famosa pela boa fama de "vendedora". 

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Em conversa exclusiva com o NaTelinha, Catia faz um balanço desses seis anos à frente do Melhor da Tarde, sinaliza algumas novidades na atração, cuja direção é de seu marido, Rodrigo Riccó, e revela como se vê daqui a alguns anos. 

"Foi um período de amadurecimento. Nesses 6 anos, fomos criando a personalidade do Melhor da Tarde, que hoje se apresenta como o idealizamos. Mas somos flexíveis e não trabalhamos engessados, por isso estamos sempre prontos a ajustar o que for preciso. Foi do jeito que imaginava, sim, porém às vezes o que imaginamos pode mudar com o passar do tempo", comenta a famosa, que ainda destaca o desafio de trocar de canal e começar um projeto do zero. "Sabia que seria um desafio e adoro desafios. Estou muito feliz aqui na Band e feliz com o resultado do Melhor da Tarde", declara.

A fama de boa "vendedora" não é à toa, tampouco a fila de anunciantes que pagam para Catia divulgar seus produtos. Sobre essa influência que exerce no público, ela não desconversa. "São muitos anos fazendo esse trabalho na televisão e levo muito a sério. Influenciar pessoas sempre traz uma responsabilidade grande, por isso só faço com produtos que realmente acredito", explica. "É um programa feito com muito respeito ao público e com uma equipe afinada para levar muita informação e o melhor do entretenimento para a casa dos telespectadores", opina.

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Catia Fonseca fala sobre concorrentes e futuro na TV

Ao trocar a estabilidade da TV Gazeta pela Band, muitas pessoas, inclusive colegas e amigos famosos, falaram que Catia Fonseca poderia estar metendo os pés pelas mãos. Com o tempo, a apresentadora provou que sua intuição estava certa. "Sempre haverá quem duvide do sucesso do outro. O mais importante é acreditarmos em nós mesmos e fazermos um trabalho sério, com dedicação", diz.

O respeito aos concorrentes, a propósito, é uma máxima que a artista segue à risca, daí a busca incansável por novidades. "Estamos sempre em busca de novidades, de novos quadros, e já começamos com o quadro Caminho da Fama, que conta a história e presta homenagem a uma celebridade. O público pode esperar muitas viagens, nas quais mostramos a cultura de cada local que estamos com o intuito de aproximar o telespectador do dia a dia de determinadas regiões", revela Catia. 

Fonseca, aliás, também gosta de ver TV - quando tem tempo sobrando, claro. "Como o meu dia é muito corrido - saio de casa cedo e volto só à noite -, não tenho muito tempo para assistir aos programas na televisão aberta, mas acompanho o que se passa nos outros canais, sim. Ultimamente tenho assistido em casa muito Dorama, aquelas séries orientais, principalmente as coreanas", conta. 

Com contrato renovado recentemente com a emissora da família Saad até 2028, o que significa, pelo menos, uma década de Band, Catia Fonseca não pensa em parar tão cedo. Aos 55 anos e em plena forma física e profissional, a artista abre o jogo como se vê daqui a alguns anos. "Me vejo fazendo TV aberta, mas também explorando outros formatos, que, aliás, estão saindo do forno, mas isso é assunto para uma próxima entrevista. Assim que eu puder contar, prometo revelar", despista.